Economia
Governo trabalha para ampliar produtos sem tarifas de Trump
Geraldo Alckmin, presidente em exercício, afirmou nesta segunda-feira que o foco do governo é expandir a lista de produtos que não estão sujeitos ao aumento de tarifas imposto por Donald Trump, especialmente os bens manufaturados.
— O esforço agora é retirar mais itens, principalmente da indústria manufatureira — declarou.
Com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em viagem internacional, o vice-presidente e ministro da Indústria, Desenvolvimento e Comércio, Alckmin, está no comando até o retorno do presidente, amanhã.
Alckmin se encontrou com secretários estaduais de desenvolvimento de vários estados, discutindo a agenda exportadora de estados que realizaram projetos no âmbito da Polícia Nacional da Cultura Exportadora, incluindo Pará, Pernambuco, Rondônia, Tocantins, Mato Grosso, Amapá e Espírito Santo.
Na última semana, o presidente norte-americano Donald Trump anunciou a diminuição das tarifas para alguns dos principais produtos brasileiros exportados para os EUA.
Ele removeu a sobretaxa de 40% aplicada a diversos produtos brasileiros, que havia sido justificada por razões comerciais e políticas. Essa sobretaxa tornava produtos básicos como café e carne mais caros para os consumidores norte-americanos.
A decisão de cancelar a sobretaxa foi associada às negociações comerciais iniciadas entre Brasil e EUA após o encontro de Trump com Lula na Malásia, em outubro.
Na sexta-feira, Alckmin descreveu essa medida como o maior progresso nas tratativas comerciais entre os países. Entre os produtos beneficiados estão carne, café, frutas, cacau, açaí e fertilizantes.
— A recente ordem executiva do presidente Trump representa a maior diminuição de tarifas já vista. É o maior avanço nas negociações Brasil-EUA. Inicialmente, 36% das exportações brasileiras estavam sujeitas a esse aumento tarifário. Com o tempo, alguns produtos foram retirados, em duas decisões anteriores. Agora, com essa última medida, tivemos um grande avanço: 238 produtos foram excluídos do aumento tarifário — explicou Alckmin em coletiva à imprensa.


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