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Gratificação de professores do Distrito Federal: confira os valores após reajuste

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A Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) aprovou em segundo turno, na quarta-feira (10/12), o aumento das gratificações por titulação para os professores da rede pública de ensino.

Proposto pelo Poder Executivo, o projeto estabelece uma gratificação de 10% para professores com especialização, 20% para quem possui mestrado e 30% para doutorado. A partir de 1º de janeiro de 2026, as mudanças financeiras começarão a valer.

O objetivo é atualizar os percentuais de gratificação para as etapas IV, V e VI, valorizando a formação acadêmica dos docentes. Isso resultará em um acréscimo de até R$ 3.042,51 na remuneração dos professores no topo da carreira que trabalham 40 horas semanais.

O cálculo da gratificação baseia-se nos valores da etapa III da tabela salarial para professores de educação básica e pedagogos orientadores educacionais, sendo a diferença entre o vencimento final da etapa de titulação e o vencimento base da etapa III, conforme os percentuais aprovados no projeto.

Valores por titulação para carga horária de 40h:

  • Especialização: R$ 642,98 a R$ 1.014,17
  • Mestrado: R$ 1.317,89 a R$ 2.028,34
  • Doutorado: R$ 1.992,80 a R$ 3.042,51

Valores por titulação para carga horária de 20h:

  • Especialização: R$ 353,41 a R$ 523,04
  • Mestrado: R$ 706,83 a R$ 1.046,09
  • Doutorado: R$ 1.060,25 a R$ 1.569,14

Esta medida atende a uma das cláusulas do acordo firmado entre os professores e o Governo do Distrito Federal (GDF) que encerrou a greve deste ano.

A lei assegura que os benefícios também se estendam, quando aplicável, aos servidores aposentados e pensionistas vinculados à carreira, mantendo a paridade.

O diretor do Sindicato dos Professores (Sinpro-DF), Samuel Fernandes, celebrou a aprovação da proposta e destacou as 3 mil nomeações previstas pelo GDF para até o final do ano. “Vitória da luta, da greve e da categoria”, enfatizou.

O reajuste busca eliminar desigualdades nos salários, valorizar a carreira e garantir a estabilidade dos vínculos trabalhistas.

Segundo o deputado Gabriel Magno (PT), “O projeto representa um avanço, porém é insuficiente. A carreira necessita de reestruturação, cumprimento da Meta 17 do PDE, melhores salários, valorização das gratificações, condições adequadas nas escolas e nomeações urgentes, pois o déficit de profissionais continua grande.”

“Se aprovadas, as novas tabelas entrarão em vigor a partir de 1º de janeiro. A luta segue pela educação pública de qualidade e pelo respeito aos profissionais”, complementou.

Após a aprovação na Câmara Legislativa, a proposta aguarda sanção do governador Ibaneis Rocha (MDB).

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