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Greve fecha 19 postos do INSS no Distrito Federal
Sindicato pede que gratificações façam parte do salário efetivo.
Previdência diz que todos os atendimentos serão reagendados.
Os servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) paralisaram as atividades em todas as 19 agências do Distrito Federal nesta segunda-feira (13). O sindicato da categoria, Sindprev, informou que só estão sendo realizados atendimentos médicos e reagendamentos. A greve nacional da categoria entrou no sétimo dia nesta segunda.
Na sexta (10), três agências do DF funcionaram parcialmente. De acordo com o sindicato, cerca de 30% do efetivo de 951 funcionários está trabalhando. Além de um aumento de 27,3% e a realização de novo concurso, os servidores pedem que as gratificações sejam incorporadas ao salário.
“Cerca de 70% do que a gente ganha vem de gratificação. Temos que bater metas de desempenho, como tempo de atendimento”, afirmou a servidora Erika Neves. Ela disse que as regras não são benéficas para os trabalhadores. “Não é justo porque não nos dão boas condições de trabalho.
O Ministério do Planejamento propôs um reajuste de 21,3%, dividido em parcelas nos próximos anos, mas as negociações ainda continuam. Em nota divulgada na sexta, o INSS informou que vai reagendar todos os segurados que não forem atendidos e mantém à disposição o número 135
Em votação, a categoria decidiu fazer outro protesto na terça-feira (14). O ato deve ocorrer em frente à gerência da Previdência no DF.
Sem informação
Quem precisou ir a um posto do INSS encontrou as portas fechadas, com adesivos indicando a greve. No posto da W3 Sul, era um segurança quem dava as informações por uma fresta na porta de vidro. Era ele quem avisava que a unidade só faria reagendamento e atendimento médico.
“Eu vim resolver um problema de pagamento. Fico triste em ter de gastar meu tempo e dinheiro para vir até aqui. Não recebi nenhuma informação”, afirmou a aposentada Maria da Graça Conceição.
“Eu queria tirar um extrato, que não dá para fazer pela internet. Pensei que estivessem atendendo. Fazer o quê?”, disse o aposentado Eduardo Pereira. Ela disse ter ligado par o número da Previdência e não foi informada de que a agência estaria fechada.
Pedimos à Previdência as informações sobre quantas agências estão sem atendimento e quantas pessoas necessitam atendimento. O órgão informou que só pode divulgar o balanço da paralisação a partir das 17h.
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