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Grupo é preso por tráfico e maus-tratos de macacos no litoral
Quatro pessoas foram detidas na terça-feira (11/11) por envolvimento no comércio ilegal de animais silvestres em Santos, no litoral de São Paulo. Conforme informações da Polícia Civil, os indivíduos foram capturados enquanto vendiam dois macacos-prego que estavam sendo submetidos a maus-tratos e pertenciam a uma espécie ameaçada de extinção.
Os envolvidos têm 19, 31, 34 e 71 anos, e foram identificados após uma denúncia anônima. A polícia monitorava um prédio na Rua Roberto Sandall, bairro Ponta da Praia, quando viu a entrega de uma gaiola retirada do porta-malas de um veículo preto. No interior da gaiola, os macacos-prego estavam confinados por cerca de quatro horas sem alimentação, hidratação ou ventilação, o que caracteriza maus-tratos severos.
Durante a transação dos animais, os suspeitos atuavam de maneira organizada: um fazia as negociações, dois — pai e filho — cuidavam do transporte, e uma quarta pessoa transportava o coordenador do crime de Itanhaém para Santos, com pagamento via Pix.
Na abordagem, foi confirmado que um dos detidos já tinha antecedentes por tráfico de animais e maus-tratos, e outro tentou resistir à prisão. Apesar disso, os quatro foram presos em flagrante.
A denúncia também mencionava o tráfico ilegal de uma iguana, que não foi encontrada pela polícia. Segundo a corporação, o comércio ilegal é bastante lucrativo: macacos-prego podem valer mais de R$5 mil no mercado, enquanto iguanas chegam a R$1,5 mil.
Os animais foram resgatados e levados para receber cuidados adequados. Todos os detidos foram autuados em flagrante, e o delegado solicitou a conversão da prisão em preventiva devido à gravidade dos crimes e para preservar a ordem pública.

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