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Grupo protesta em SP contra corte na assistência social à população de rua
Decreto altera atendimentos no horário da manhã de serviços feitos atualmente das 8h às 22h. Secretário em exercício havia negado corte no atendimento da manhã.
Um grupo de assistentes sociais protestou nesta segunda-feira (31) em frente ao Conselho Municipal de Assistência Social (Comas), no Centro de São Paulo, contra o corte de serviços de assistência social à população de rua. Eles questionam o corte de prestadores de serviços e o fechamento de núcleos da assistência social e pedem a saída do atual secretário de Assistência e Desenvolvimento Social, Filipe Sabará.
Na última terça-feira (25), foi publicado um decreto no Diário Oficialque determina alterações no Serviço Especializado em Abordagem Social (SEAS). As mudanças no horário de atendimento eliminam o trabalho de acolhimento, encaminhamento para almoço, regularização de documentos e consultas médicas, realizado pelos assistentes no período da manhã. O serviço é feito atualmente das 8h às 22h.
De acordo com profissionais da área, o corte afeta as regiões da República, Sé, Bom Retiro e Santa Cecília e provocará a demissão de 400 funcionários de organizações que prestam tal serviço para a Prefeitura. A equipe do SEA de Santa Cecília, por exemplo, tem atualmente 30 funcionários. Com a reformulação, ficarão apenas dez. Os demais serão desligados.
No sábado, após a publicação de reportagem sobre o corte, o secretário de Desenvolvimento e Assistência Social em exercício, José Castro, disse que o atendimento na parte da manhã não será cortado. “Haverá manutenção das equipes que atuam durante todo o dia”, disse Castro.
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