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Grupo tentou golpe visando criar instabilidade social, diz Gonet

Paulo Gonet, procurador-geral da República, relatou na terça-feira (2) que a quadrilha que tentou um golpe de Estado em 2022 planejou desde o início fomentar a revolta popular.
De acordo com Gonet, o grupo queria constantemente gerar instabilidade social, como um meio para justificar a implementação de medidas de exceção, endossando os atos golpistas ocorridos em 8 de janeiro.
“A tentativa de convencer as autoridades do Exército e da Aeronáutica para participarem do golpe não teve sucesso. Diante disso, os golpistas passaram a ver a criação de um cenário instável como uma oportunidade para alcançar seus objetivos, influenciando o Exército a se envolver nas ações de 8 de janeiro de 2023, que inicialmente não era o plano principal”, explicou.
Gonet ressaltou ainda que o ex-ajudante de ordens do ex-presidente Bolsonaro, Mauro Cid, que hoje é colaborador da Justiça, confirmou que o ex-mandatário estimulava a expectativa da população para criar um pretexto que justificasse a intervenção militar.
“Em depoimento ao Supremo Tribunal, ele afirmou que o então presidente constantemente dava sinais de que algo aconteceria para convencer os militares a executar o golpe”, concluiu.

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