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Economia

Guimarães: Haddad deve deixar economia em situação confortável para próximo ministro

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José Guimarães, líder do governo na Câmara dos Deputados, afirmou nesta quinta-feira, 18, que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, deve deixar a economia do Brasil em uma condição bastante favorável para quem o suceder. Essa situação só se confirmaria se o ministro realmente deixar o cargo, algo que Guimarães desaprova, dizendo que Haddad não deveria sair do governo a menos que fosse para ser candidato em São Paulo, uma decisão que, segundo ele, cabe ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Durante um café com jornalistas, Guimarães também avaliou as aprovações de projetos de interesse governamental na Câmara. Ele comentou que, apesar de algumas derrotas, não esperava começar o ano com tanta estabilidade e perspectivas positivas para as finanças públicas.

Ao ser questionado sobre pautas aprovadas com impacto fiscal significativo, como a emenda que trata da aposentadoria dos agentes de saúde, ressaltou a necessidade de analisar maneiras de minimizar os efeitos financeiros desses projetos.

Guimarães declarou que há um consenso de que o país não deve gastar além do que arrecada, concordando com essa visão tanto de direita quanto de esquerda. Porém, salientou que os projetos sempre geram desafios, citando uma decisão do Supremo Tribunal Federal, que exige que qualquer aumento de despesas tenha uma fonte clara de financiamento, para evitar questionamentos judiciais que possam ser favoráveis ao governo.

Ele defendeu a importância de uma reforma profunda nos tetos e salários do funcionalismo público, mas frisou que não é viável resolver tudo em apenas quatro anos. Mencionou ainda que uma reunião de líderes foi cancelada devido à lista de projetos com grande impacto financeiro prevista para discussão e uma sessão plenária também foi suspensa pelo mesmo motivo.

Guimarães explicou que a suspensão foi para evitar complicações no último período do ano, já que recentemente houve um corte nos benefícios fiscais, mas de forma inesperada foram adicionados R$ 50 bilhões em despesas, algo que considera insustentável, sem especificar quais projetos seriam esses.

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