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Economia

Haddad afirma que seguidores de Bolsonaro atacam Banco do Brasil; BB busca apoio da AGU

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Fernando Haddad, ministro da Fazenda, declarou neste sábado que um grupo alinhado ao bolsonarismo tem promovido ataques contra o Banco do Brasil (BB) nas redes sociais. Segundo ele, essa ação faz parte de um esforço coordenado para enfraquecer instituições públicas do país.

Na sexta-feira à noite, o Banco do Brasil encaminhou um ofício à Advocacia-Geral da União (AGU) solicitando medidas legais contra perfis que espalham informações falsas sobre a instituição financeira. O banco acredita que tais ações podem causar danos à entidade e ao sistema financeiro em geral, e o documento deve ser remetido à Polícia Federal. O BB identificou publicações que incentivam as pessoas a fecharem suas contas no banco.

O caso está relacionado à aplicação, pelos Estados Unidos, da Lei Magnitsky contra o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes. Essa legislação prevê sanções financeiras, como o congelamento de bens nos EUA e a proibição de negócios com empresas americanas.

Até instituições internacionais que mantenham ativos dos atingidos pela lei podem enfrentar sanções nos EUA.

Haddad comentou: “Tem ocorrido uma campanha contra o Banco do Brasil por integrantes do bolsonarismo. Alguns bolsonaristas nas redes sociais estão incentivando saques no banco.” Ele também destacou projetos no Congresso que visam perdoar dívidas do setor agrícola, que não enfrenta problemas financeiros, aumentando a inadimplência no banco por uma ação intencional desses grupos.

O ministro ressaltou que o cenário político está contaminado por uma disputa intensa onde o jogo limpo desapareceu, prejudicando a saúde da democracia no Brasil, reforçando a importância da defesa das instituições.

Em nota divulgada na sexta-feira, o Banco do Brasil afirmou estar atento a publicações falsas e prejudiciais que geram medo e levam a população a tomar decisões financeiras erradas, como a retirada de depósitos.

“Declarações falsas destinadas a prejudicar a imagem do Banco do Brasil não serão aceitas. O banco adotará todas as ações legais para proteger sua reputação, clientes e colaboradores,” reforçou o comunicado.

O BB declarou ainda que opera em conformidade com as leis brasileiras, normas dos mais de 20 países onde atua e os padrões internacionais do sistema financeiro.

“Com mais de 80 anos no exterior, o banco possui vasta experiência em relações internacionais e está preparado para lidar com questões complexas que envolvem regras globais. Mantemos assessoria jurídica especializada para garantir atuação conforme as melhores práticas de governança, integridade e segurança financeira. Nosso compromisso é oferecer soluções responsáveis, seguras e sustentáveis para todos os públicos com quem nos relacionamos,” complementou a instituição.

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