Economia
Haddad promete alcançar meta de inflação dentro da margem já em 2025

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que a inflação está diminuindo e indicou que o índice pode ficar dentro da faixa estabelecida ainda em 2025.
A meta é 3%, com uma tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos. Nesta segunda-feira, o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, informou que, segundo o boletim Focus, as expectativas de inflação não convergem para a meta até 2028.
“A inflação já está em queda. O Banco Central cumpriu seu papel, talvez até de forma exagerada considerando a taxa de juros”, declarou o ministro em entrevista à TV Record.
“Este ano, a inflação pode ser igual ou menor que a do ano passado, ainda distante da meta, mas provavelmente dentro da faixa, quem sabe até já este ano”, complementou.
Haddad destacou ainda que, durante o mandato do presidente Lula, a inflação acumulada em quatro anos será a menor desde o Plano Real. “Posso garantir que esses quatro anos terão a menor taxa de inflação acumulada da história”, afirmou.
Isenção do Imposto de Renda
Sobre a proposta que amplia a isenção do Imposto de Renda para salários até R$ 5 mil, Haddad reforçou que é uma medida para promover justiça tributária. “Estamos enfrentando de forma inédita a questão da desigualdade”, disse.
“Tenho certeza de que o Senado irá apoiar a proposta, reconhecendo a importância do tema para a sociedade. Não é apenas questão de governo, mas uma responsabilidade do Estado brasileiro garantir resultados econômicos mais justos”, acrescentou.
Na mesma entrevista, Haddad mencionou o apoio do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), ao projeto e demonstrou confiança de que o Senado repetirá o apoio já dado pela Câmara dos Deputados.
Na última quarta-feira, 1º, a Câmara aprovou o projeto do Imposto de Renda por unanimidade, conforme relatório do deputado Arthur Lira (PP-AL). Todas as bancadas, incluindo oposição e partidos que haviam questionado a compensação do texto, votaram favoravelmente, totalizando 493 votos a favor e nenhum contra. O projeto agora segue para análise dos senadores.

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