Economia
Haddad promete cumprir metas fiscais e entregar melhor resultado em 4 anos

Fernando Haddad, ministro da Fazenda, afirmou nesta quinta-feira, 24, que o governo está comprometido com o cumprimento das metas fiscais e defendeu as medidas que considera uma questão de “justiça tributária”.
“Temos o compromisso de atender às metas fiscais e pretendemos alcançar, em quatro anos, o melhor resultado fiscal desde 2015. Governos anteriores, como os de Temer, Meirelles e Guedes, não conseguiram solucionar o desafio fiscal”, declarou Haddad em entrevista à Rádio Itatiaia.
Sobre a revogação pelo Congresso do decreto presidencial que aumentava as alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), Haddad ressaltou que “não adianta tentar aprovar leis que impeçam a justiça tributária, pois ela está garantida na Constituição Federal, que é uma cláusula pétrea”.
Ele reforçou: “Os mais ricos devem contribuir mais, isso não é perseguição. Nenhum imposto novo foi criado; apenas removemos a isenção de quem tem altos rendimentos e não pagava impostos”.
O decreto presidencial, inicialmente derrubado pelo Legislativo, foi em grande parte restaurado pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Haddad respondeu às críticas do senador Ciro Nogueira (PP-PI), lembrando que o senador foi ministro da Casa Civil de Jair Bolsonaro (PL), e enviou uma mensagem clara: “Senador Ciro Nogueira, com todo respeito, durante seu período no governo, o salário mínimo nunca foi reajustado acima da inflação, especialmente diante da inflação elevada dos alimentos, e a tabela do Imposto de Renda não foi atualizada”.
“Enquanto Bolsonaro é especialista em prejudicar o povo, o presidente Lula se destaca por ajudar a população por meio de programas sociais, políticas de proteção e justiça tributária”, comparou o ministro.
Haddad também elogiou o relatório do deputado Arthur Lira (PP-AL) referente ao projeto que amplia a isenção do Imposto de Renda (IR) para quem recebe até R$ 5 mil mensais.
Arthur Lira elevou a faixa de redução parcial do IR de R$ 7 mil, proposta pelo governo de Lula, para R$ 7.350. “Quero reconhecer o mérito dos R$ 350 atribuídos ao relator Arthur Lira“, destacou Haddad.

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