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Hassett afirma que EUA não vão interferir na Intel e critica atraso do Fed nos cortes

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Kevin Hassett, diretor do Conselho Econômico da Casa Branca, declarou que o governo dos Estados Unidos não interferirá nas operações da Intel em entrevista à CNBC nesta segunda-feira, 25.

O acordo anunciado na última sexta-feira indica que o governo norte-americano passará a deter 10% da fabricante de semicondutores ao investir US$ 8,9 bilhões em ações ordinárias da empresa.

Hassett explicou que essas ações não darão direito a voto nas decisões da companhia e ressaltou que a intenção não é que o Estado escolha quais empresas devem prosperar ou não no mercado de chips. No entanto, o acordo tem como foco ajudar a Intel a acelerar o recebimento dos recursos e melhorar seu fluxo de caixa para retomar a liderança do setor, aumentando sua lucratividade.

Hassett também mencionou que o governo dos EUA pode adquirir participações em outras empresas, embora não tenha especificado quais ou quando isso poderá ocorrer.

O representante da Casa Branca afirmou que o investimento na Intel trará benefícios para os americanos e assegurará um retorno justo dos recursos aplicados por meio do Chips Act.

Críticas ao Federal Reserve

Ao ser questionado, Hassett disse considerar adequado que o Federal Reserve volte a reduzir juros, qualificando como positivo o discurso do presidente Jerome Powell no simpósio de Jackson Hole. No entanto, expressou críticas ao banco central americano, afirmando que está demorando para agir diante da inflação baixa e de uma economia moderadamente saudável.

Segundo ele, a decisão sobre o sucessor de Powell pelo presidente Donald Trump pode levar alguns meses.

Questões comerciais

Sobre assuntos comerciais, Hassett espera fechar um acordo com a Coreia do Sul ainda nesta segunda-feira, durante a visita do presidente Lee Jae Myung.

Ele frisou que o governo Trump considera inaceitável que países rivais tenham controle sobre a cadeia de suprimentos de metais raros a ponto de influenciar negativamente as indústrias dos Estados Unidos, fazendo uma referência indireta à China.

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