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Homem acusado de matar Charlie Kirk enfrenta homicídio qualificado

Tyler Robinson, acusado de assassinar o ativista conservador americano Charlie Kirk, foi formalmente indiciado por homicídio qualificado e outros crimes nesta terça-feira (16), conforme comunicado do promotor de Utah, Jeff Gray, que buscará a pena capital se Robinson for declarado culpado.
Kirk, com 31 anos, conhecido por sua proximidade ao ex-presidente Donald Trump, faleceu em 10 de setembro após ser baleado durante um evento universitário em Utah. Ele era o fundador da organização juvenil política conservadora Turning Point USA.
As investigações apontam que Robinson, de 22 anos, utilizou um rifle com luneta para atirar no pescoço de Kirk a partir de um telhado. Após uma perseguição que durou mais de um dia, ele foi capturado.
O promotor Gray esclareceu que, com base nas evidências coletadas, acusa o réu de homicídio qualificado, um crime que prevê pena de morte, por ter intencionalmente causado a morte de Kirk em um ato que também colocou em risco a vida de outras pessoas.
No total, Robinson responderá a sete denúncias criminais. O promotor também comunicou a intenção de buscar a pena máxima prevista na lei.
“Comunico que pretendo solicitar a pena de morte”, declarou Gray. “Esta decisão foi tomada com muita seriedade e de forma independente, baseada exclusivamente nas provas e na gravidade do crime”, complementou.
Kirk, que era casado com Erika Kirk e pai de dois filhos, costumava usar redes sociais como TikTok, Instagram e YouTube para expressar suas opiniões conservadoras e também criticar duramente o movimento pelos direitos das pessoas transgêneras.
Ele frequentemente compartilhava vídeos dos debates que participava em eventos universitários.
O diretor do FBI, Kash Patel, enfrentou críticas severas pela maneira como conduziu a investigação, especialmente depois de anunciar prematuramente a captura de outro suspeito, que foi liberado pouco tempo depois.
Recentemente, a Casa Branca afirmou que intensificará o combate a um suposto “movimento terrorista doméstico” associado à esquerda, em resposta ao assassinato do ativista, o que gerou preocupações sobre potencial uso dessa política para reprimir opositores políticos.

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