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Homem chinês morto em São Paulo tinha arma ilegal e dívida grande
Su Jingwei, um microempresário chinês de 35 anos, foi assassinado na madrugada do último sábado (15/11) no bairro da Liberdade, centro de São Paulo. Ele tinha antecedentes de porte ilegal de arma e uma dívida superior a R$ 300 mil.
Documentos do Tribunal de Justiça de São Paulo revelam um histórico de violência e a convivência próxima com mulheres brasileiras, ambos situados na região central da cidade.
Violência doméstica, ameaça e arma ilegal
Em julho de 2017, Jingwei foi denunciado por violência doméstica e ameaça pela então companheira, com quem tinha uma filha recém-nascida. A vítima relatou à polícia agressões físicas constantes, incluindo tapas, chutes e cabeçadas, além de ameaças de morte.
A polícia encontrou uma pistola calibre 22 com munições e um silenciador no domicílio do casal. Jingwei não possuía registro ou autorização para a arma, resultando em sua prisão temporária. Posteriormente, foi liberado mediante pagamento de fiança e submetido a medidas cautelares, incluindo afastamento da residência e obrigação de não manter contato com a vítima.
Em 2019, ele foi condenado a dois anos de prisão em regime aberto, posteriormente aumentada para três anos em 2021, com a possibilidade de substituir a pena por serviços comunitários e pagamento de salário mínimo a entidades sociais. No entanto, não cumpriu as determinações judiciais e seu paradeiro passou a ser desconhecido.
Dívida hospitalar superior a R$ 300 mil
Jingwei também respondia a uma ação judicial por não pagamento de despesas médicas da mãe e do recém-nascido de uma mulher brasileira. O Hospital e Maternidade Santa Joana cobrou judicialmente mais de R$ 300 mil referentes a um parto e internação ocorridos em setembro de 2021.
O casal não foi localizado para pagamento, o que levou à condenação à revelia para arcar com a dívida e custos processuais.
Assassinato no centro de São Paulo
Jingwei foi executado a tiros na rua Senador Felício dos Santos, no bairro da Liberdade. Câmeras de segurança registraram o crime, mostrando que ele foi perseguido e atingido por três disparos nas costas. A polícia aponta indícios de execução, já que nada foi roubado do local.
A investigação está em andamento, com apreensão do celular da vítima e atuação do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa, buscando esclarecer o ocorrido.

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