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Homem condenado a 24 anos por matar policial com tiro no rosto

A Justiça de São Paulo sentenciou Kaique Coutinho do Nascimento a 24 anos de prisão em regime fechado pelo assassinato do soldado da Rota Samuel Wesley Cosmo. A decisão foi tomada por um júri popular na quarta-feira (27/8), após um julgamento de sete horas no Fórum de Santos, litoral de São Paulo.
O Tribunal do Júri foi presidido por um juiz e composto por sete jurados, sorteados entre cidadãos comuns que fazem parte do Conselho de Sentença. Além do réu, três testemunhas foram ouvidas: o delegado Thiago Bonametti, responsável pelas investigações, e os policiais militares Ederson Luiz da Costa e Ricardo Silva Mombelli, que estavam acompanhando Samuel.
O policial militar Samuel Wesley Cosmo faleceu em fevereiro de 2024 após receber um disparo no rosto durante uma patrulha em Santos. Segundo a Polícia Militar, ele estava com sua equipe quando foi surpreendido por um criminoso em um beco. O policial foi ferido e levado em estado grave para a Santa Casa de Santos, onde veio a falecer na madrugada seguinte.
Kaique Coutinho do Nascimento, de 21 anos, foi preso dias após o crime em Uberlândia, Minas Gerais.
Uma câmera corporal registrou o instante em que o soldado da Rota foi baleado. O vídeo mostra o policial andando pelas vielas de uma favela quando um homem surge de repente e dispara contra ele, fugindo em seguida.
Na época, o Secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, afirmou que a filmagem não foi suficiente para identificar o autor do crime. Segundo o secretário, outro jovem presente no local, que possui um apelido semelhante ao do suspeito conhecido como “Chip”, revelou a identidade do criminoso para as autoridades por medo de ser acusado injustamente: “Com receio de ser capturado e acusado do assassinato do soldado Cosmo, ele afirmou: ‘Não fui eu. Foi o Kaique’”.

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