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Homem corta patas de cavalo durante cavalgada em São Paulo

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Uma denúncia feita pela cantora Ana Castela nas redes sociais, na segunda-feira (18/8), trouxe à tona o caso de um cavalo mutilado por seu tutor no sábado (16/8), em Bananal, interior de São Paulo. A polícia está investigando o ocorrido e até o momento ninguém foi preso.

De acordo com a Polícia Civil, o incidente ocorreu durante uma cavalgada de aproximadamente 14 quilômetros. O homem responsável pelo animal teria cortado as patas do cavalo com um facão durante o trajeto. Nas redes sociais, a cantora publicou imagens do homem montado no cavalo, acompanhadas da legenda: “Ele simplesmente cortou as patas do cavalo fora porque ele não aguentou a cavalgada”.

Andrey Guilherme Nogueira de Queiroz, de 21 anos, acusado de ser o tutor, afirmou no boletim de ocorrência que desferiu os golpes acreditando que o cavalo já estava morto. Uma testemunha presente no local relatou que o animal aparentava estar exausto e teria se deitado, momento em que o homem teria utilizado o facão para mutilá-lo.

O caso foi registrado pela Secretaria da Segurança Pública (SSP) como abuso contra animais, agravado pela morte do cavalo. A prefeitura de Bananal informou que tomou ciência das imagens e encaminhou imediatamente o caso à Delegacia de Polícia e à Polícia Ambiental para investigação.

Segundo a SSP, o tutor foi ouvido pela polícia no dia 18/8, prestou esclarecimentos e foi liberado. Uma equipe de peritos foi enviada ao local para análise. Até a publicação desta matéria, ninguém havia sido detido.

A reportagem tentou contato com a defesa de Andrey, sem sucesso. O espaço permanece aberto para manifestações.

Possíveis consequências legais

A punição está prevista na Lei nº 9.605, de 1998, que prevê sanções penais e administrativas para condutas lesivas ao meio ambiente. O Artigo 32 determina pena de detenção de três meses a um ano, além de multa, para quem praticar abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais domésticos ou selvagens. A pena pode ser aumentada em caso de morte do animal.

Reações de ativistas e entidades

A ativista Luísa Mell se manifestou nas redes sociais, condenando o agressor e exigindo punição rigorosa contra os responsáveis.

A Associação Nacional de Municípios e Meio Ambiente (Anamma) divulgou uma nota de indignação sobre o ocorrido. Informaram que encaminharam um ofício ao Ministério Público para que o homem investigado pelo crime responda por sua ação cruel, maus-tratos, crimes ambientais e outras penalidades cabíveis.

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