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Homem é denunciado por mutilar cavalo no interior de São Paulo

O Ministério Público de São Paulo (MPSP) apresentou uma denúncia por maus-tratos contra o homem acusado de mutilar um cavalo em Bananal, interior do estado. Na denúncia, o promotor destaca que Andrey Guilherme Nogueira de Queiroz levou o animal ao extremo durante uma cavalgada e, agindo com grande crueldade, utilizou um facão para cortar as patas do cavalo.
A denúncia enfatiza que o crime representa um desrespeito à vida animal, causando sofrimento desnecessário ao cavalo e levando à sua morte. Laudos periciais divulgados em 27 de agosto indicam que o animal ainda estava vivo quando suas patas foram cortadas.
Detalhes do caso
O episódio ocorreu no dia 16 de agosto, quando o cavalo foi mutilado durante uma cavalgada de aproximadamente 14 quilômetros em Bananal. Segundo a Polícia Civil, o responsável pelo animal, Andrey Guilherme Nogueira de Queiroz, relatou no boletim de ocorrência que atacou o cavalo com um facão por acreditar que o animal já estava morto.
Testemunhas afirmaram que o cavalo estava cansado e se deitou no chão, momento em que Andrey teria usado o facão para mutilar o animal. O suspeito foi ouvido pela polícia em 18 de agosto e liberado; até o momento, ninguém foi detido.
Estado do animal no momento da agressão
De acordo com o delegado Rubens Luiz Fonseca Melo, o cavalo estava vivo quando teve as patas cortadas, conforme evidenciado pelo laudo pericial. A médica veterinária Luana Gesualdi explicou que os hematomas indicam que os cortes foram feitos enquanto o animal ainda respirava.
A ausência de sangue no local é atribuída ao desfalecimento do cavalo devido à exaustão extrema, o que diminui a circulação sanguínea. O delegado acredita que essas condições podem ter levado o agressor a pensar que o animal estava morto.
Declaração do suspeito
Em entrevista à Rede Vanguarda, Andrey Queiroz afirmou que estava embriagado e transtornado no momento do crime. Ele disse: “Não foi uma decisão consciente. Em um momento de transtorno e alcoolizado, eu cortei as patas do cavalo. Reconheço que foi um ato cruel e que sou responsável por isso.” A defesa de Andrey não comentou o caso até o momento.
Reações e pedidos de punição
A ativista Luísa Mell condenou o ato nas redes sociais, chamando o autor de “covarde” e “monstro”, e exigiu que ele seja punido exemplarmente.
A Associação Nacional de Municípios e Meio Ambiente (ANAMMA) também se posicionou contra o crime, enviando um ofício ao Ministério Público de São Paulo para que o acusado seja responsabilizado por maus-tratos, crueldade contra animais e crimes ambientais, além de outras possíveis infrações legais.

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