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Homem é preso preventivamente por matar companheira de forma cruel

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O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) determinou a prisão preventiva de Leandro Rodrigues dos Santos, 43 anos. Ele foi preso após decapitar sua companheira, Lidiane Paula de Souza, também de 43 anos, na madrugada de uma terça-feira em Taguatinga (DF).

Leandro, conhecido como Baiano, foi apresentado em audiência de custódia na manhã seguinte ao crime, onde o Juizado de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher decidiu pela manutenção da prisão preventiva. Ele permanecerá detido até o julgamento pelo grave crime de feminicídio contra sua parceira.

Detalhes do crime

Por volta das 2h, a Polícia Militar do Distrito Federal foi chamada para atender uma denúncia de violência doméstica. Ao chegar, os policiais encontraram Lidiane já sem vida, caída em uma via pública, vítima de decapitação.

Testemunhas identificaram o agressor, que havia deixado o local. Horas depois, a polícia localizou Leandro em outro bairro com vestes e mãos ensanguentadas, e o prendeu em flagrante.

Segundo investigações, durante o ataque, Lidiane tentou proteger sua vida declarando seu amor a Leandro, dizendo: “Baiano, te amo”. Contudo, ele continuou as agressões até ceifar sua vida.

Antes do ocorrido, Leandro já havia sido abordado pela polícia armado com uma faca, que foi apreendida. Ele foi liberado após assinar um termo, sem ser detido.

Contexto e histórico

Leandro possuía histórico de agressões contra Lidiane, que tinha medida protetiva contra ele. Imagens de setembro do mesmo ano mostravam ele a agredindo, tendo sido detido e posteriormente liberado após o episódio. Além disso, ele apresentava registros de violência doméstica contra outras mulheres.

Em 12 de dezembro de 2025, poucos dias antes do assassinato, Leandro foi condenado por lesão corporal e ameaça em processo no Juizado de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher de Taguatinga, com pena de 2 anos e 7 meses de reclusão, além de 5 meses de detenção e manutenção de medidas protetivas. No entanto, sua prisão preventiva foi revogada, o que possibilitou sua soltura pouco antes de cometer o crime brutal contra Lidiane.

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