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Homem é preso próximo ao DHPP após viajar 2,7 mil km para ameaçar ex-namorada

Mesmo com um mandado de prisão em aberto desde outubro do ano passado, o músico Paulo Antônio de Lira Andrade, de 38 anos, não se intimidou e passou a ameaçar de morte uma ex-namorada e sua família, moradores de Pernambuco.
Ele não aceitava o término do relacionamento e, durante aproximadamente um ano, perseguiu a vítima, chegando a incendiar o carro do ex-sogro.
Devido às constantes ameaças e descumprimento de medidas restritivas, incluindo a proibição de se aproximar da família da ex, a vítima mudou-se para São Paulo. O criminoso também seguiu para a capital paulista neste ano, após pressionar familiares da mulher no Nordeste para descobrir o endereço dela, partindo de Gravatá (PE) e percorrendo cerca de 2.750 km.
A Polícia Civil de Pernambuco, em colaboração com o Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) de São Paulo, monitorou os passos de Paulo Antônio de Lira Andrade e o prendeu a aproximadamente 100 metros do Palácio da Polícia, no centro de São Paulo.
O músico foi detido tanto por cumprimento do mandado de prisão relativo a uma tentativa de homicídio quanto em flagrante pelo crime de stalking contra a ex-namorada. Registros policiais mostram que ele também foi indiciado anteriormente por ameaças e estelionato.
Incêndio do carro e ameaças constantes
Para reforçar a seriedade de suas ameaças, Paulo ateou fogo no veículo do ex-sogro, demonstrando o ciúme motivado pelo fim do namoro. Posteriormente, publicou no Instagram informações sobre o local de trabalho da vítima.
Descrito como uma pessoa violenta, ele demonstrava, conforme as investigações, a capacidade de cometer homicídio, principalmente devido ao histórico de intimidações e ao descumprimento das medidas protetivas.
Em uma das mensagens enviadas, declarou: “Eu vou pegar alguém próximo à sua irmã e vocês me enviam mais uma intimação, eu já tenho mandado de prisão de tudo que você imaginar.”
Segundo nota da Polícia Civil de Pernambuco, Paulo ameaçava a vítima por quase um ano utilizando múltiplos perfis em WhatsApp e Instagram, controlados por diversos celulares e chips. Essa estratégia visava coagir a vítima e seus familiares, dificultando o rastreio policial.
A defesa do músico não foi localizada. O espaço segue aberto para manifestações.

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