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Homem mata esposa a facadas em SP após traição
Um homem matou a esposa a facadas e em seguida foi morto pela polícia na manhã desta segunda-feira (8/12) em Bauru, no interior de São Paulo. Testemunhas relataram que ele desferiu vários golpes de faca e chutou a vítima, enquanto dizia: “Foi bom me trair, agora morre aí, sua vagabunda”.
O suspeito, identificado como José Felipe Tozi Candido, de 38 anos, foi morto minutos depois por agentes do Batalhão de Ações Especiais de Polícia (Baep), da Polícia Militar (PM).
Tentativa de fuga após o crime
De acordo com o boletim de ocorrência obtido pelo Metrópoles, a PM foi chamada para atender uma denúncia de violência doméstica na rua João Esteves de Souza, no Jardim Carolina, em Bauru. Informaram que um homem estava atacando a esposa com uma faca.
Quando a polícia chegou, encontrou a vítima, Jessica Pereira Silva, de 37 anos, caída na calçada em estado crítico. O Corpo de Bombeiros e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foram acionados, constataram o óbito da vítima no local.
O pai do agressor se aproximou da cena enquanto a polícia aguardava a perícia. Ele apresentou respostas desconexas e foi detido suspeito de ajudar o filho a fugir. O celular dele foi apreendido para perícia.
Testemunhas confirmaram ter visto José Felipe atacando Jessica com facadas em plena luz do dia na rua. Ele chutava e golpeava a esposa enquanto proferia palavras agressivas.
Durante o registro da ocorrência, a Polícia Civil recebeu informação de que uma equipe do Baep trocou tiros com José Felipe no Jardim Niceia, periferia de Bauru, e o suspeito foi morto no confronto.
O caso foi registrado como feminicídio no 4º Distrito Policial (DP) e está sob investigação da Delegacia da Defesa da Mulher (DDM).
Manifestação contra violência contra mulher em Bauru
O crime aconteceu um dia após a cidade ser cenário de uma manifestação contra o aumento dos casos de feminicídio no país. O movimento Levante Mulheres Vivas promoveu atos em várias cidades brasileiras.
Os participantes da manifestação pediam respostas rápidas e ações concretas para combater a violência contra a mulher, realizando o ato principal na Avenida Getúlio Vargas.


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