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Homem morre em ação da PM em Paraisópolis, MPSP acompanha caso

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A Procuradoria-Geral de Justiça de São Paulo informou nesta sexta-feira (12/7) que o Ministério Público de São Paulo (MPSP) está acompanhando as investigações sobre a morte de um morador da comunidade de Paraisópolis, localizada na zona sul da capital paulista. O fato ocorreu na quinta-feira durante uma operação da Polícia Militar (PM). O promotor do Tribunal do Júri Everton Zanella foi designado para atuar no caso.

Conforme o comunicado do MPSP, as informações recebidas pela Subprocuradoria-Geral de Justiça Criminal e pelo Grupo de Atuação Especial da Segurança Pública e Controle Externo da Atividade Policial (GAESP), que vêm acompanhando os fatos desde a noite anterior, indicam que as imagens das câmeras corporais dos policiais militares que atuaram na comunidade para verificar uma denúncia de tráfico de drogas confirmam que houve execução.

A corregedoria da PM já efetuou a prisão dos militares envolvidos. Em uma outra ocorrência, um sargento foi ferido e um homem morreu. O MPSP investigará toda a dinâmica dos acontecimentos, reforçando seu compromisso em defender a ordem jurídica e garantir a paz social.

Erro da Polícia Militar

O coronel Emerson Massera, porta-voz da Polícia Militar, declarou que houve um erro da corporação ao informar que o local onde o homem rendido foi morto era uma “casa bomba” usada por criminosos para guardar armas e drogas.

Logo após a ação, a PM afirmou inicialmente que a morte ocorreu durante um confronto, enquanto verificava uma denúncia de armamento pesado na região sul de São Paulo. Em coletiva, o coronel Massera esclareceu que não houve confronto. Dois policiais foram presos em flagrante e os demais estão sendo investigados.

“Dois policiais efetuaram os disparos. Não havia justificativa para que isso acontecesse naquela situação”, ressaltou o porta-voz.

Reações e protestos em Paraisópolis

Após a operação, moradores de Paraisópolis realizaram protestos com barricadas e queimadas de pneus e madeira. A Tropa de Choque da PM foi acionada para conter os protestos, mobilizando cerca de 300 policiais. Segundo a polícia, algumas viaturas foram atacadas durante os tumultos.

Tiroteio e prisão de suspeitos

De acordo com a Polícia Militar, os agentes atendiam a uma denúncia de pessoas armadas com fuzis na área. Ao chegarem no local, perceberam uma tentativa de fuga de quatro suspeitos. Durante a ação, um dos suspeitos sacou uma arma contra os policiais e foi baleado, morrendo no local. Os outros três foram detidos na mesma residência.

Itens apreendidos

No imóvel onde ocorreu o tiroteio, foram apreendidas duas pistolas, um revólver, sete carregadores e dois prolongadores de pistola. Embora a denúncia envolvesse fuzis, nenhum foi encontrado. Além disso, drogas, dinheiro e celulares foram recolhidos pela PM.

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