Saúde
Hormônio do amor: veja 7 curiosidades sobre a ocitocina
Hormônio proporciona benefícios à saúde, principalmente mental; saiba mais
Capaz de gerar sentimentos de prazer e promover laços sociais, a ocitocina é popularmente conhecida como hormônio do amor. Quando seu nível está alto no organismo, proporciona diversos benefícios à saúde, principalmente mental.
A falta de ocitocina pode ainda ainda causar mudanças comportamentais, impactando relações sociais. Em conversa com o especialista, a CNN separou sete curiosidades sobre as particularidades do hormônio. Confira!
Veja 7 curiosidades sobre a ocitocina, conhecida como hormônio do amor
Não é chamada de hormônio do amor por acaso
Os níveis de ocitocina, segundo o médico, dobram quando nos apaixonamos por alguém. O seu declínio, em contrapartida, acontece quando relacionamentos esfriam ou quando há a separação, provocando os sentimentos de tristeza, depressão e até mesmo de abandono.
Mais presente no corpo feminino
Apesar de ser um hormônio que está presente no organismo de todos, Silas explica que a ocitocina está muito mais presente no corpo feminino. ‘Sua produção costuma atingir um pico durante a gestação, no trabalho de parto e na amamentação”, diz o especialista, que ainda afirma que o hormônio ainda causa o fortalecimento do vínculo entre a mãe e o bebê.
Sua queda pode ainda estar relacionada ao uso contínuo de pílulas anticoncepcionais.
“O nível de ocitocina no homem é menor porque sua ação, muitas vezes, é bloqueada pela testosterona, um dos principais e mais fortes hormônios masculinos. Porém, quando atinge um alto nível no organismo, a ocitocina é capaz de deixá-los mais amáveis e empáticos”, explica ainda Silas.
Tem ligação com o orgasmo
A ocitocina também está diretamente ligada ao orgasmo. “Sua falta provoca uma indisposição sexual entre casais”, diz Silas.
“Vivemos numa rotina corrida, muitas pessoas chegam em casa exaustas após o trabalho, ainda tendo que cuidar da casa. Esse comportamento pode esfriar uma relação, acaba o carinho, os programas para casais começam a ficar mais escassos, o sexo também diminui, o que faz com que os níveis de ocitocina diminuam no organismo”, pontua o médico, enfatizando o impacto nas relações.
Liberada em exercícios físicos
Há diferentes formas de liberar o hormônio, entre elas, a prática regular de exercícios físicos. “Praticar exercícios ou outras atividades relacionadas provocam o relaxamento físico e mental, com isso, o estresse e a ansiedade irão diminuir, havendo uma diminuição do nível do cortisol, o hormônio que inibe a produção da ocitocina.”
Melhora a habilidade social
A ocitocina pode proporcionar uma melhora significativa na capacidade de interação entre pessoas, principalmente pelo hormônio também ter um seu papel no desenvolvimento da confiança. “Com seu nível alto, ele se sentirá mais à vontade para se aproximar de outras pessoas, de se expressar também”, aponta Silas.
Pode se relacionar ao uso de drogas
A ocitocina pode estar relacionada ao uso de drogas já que, pessoas que utilizam substâncias ilícitas podem ter um nível baixo de dopamina, o neutransmissor que proporciona prazer e satisfação no organismo.
“Assim, recorrem ao uso de drogas para se sentirem mais satisfeitas. Quando o nível da ocitocina está alto em pacientes, dificilmente irão buscar por substâncias para criar a sensação de prazer”, evidencia o especialista.
Hormônio ligado à qualidade do sono
A ocitocina pode ajudar na qualidade do sono já que combate o cortisol, conhecido como o hormônio do estresse. “Pacientes que possuem o cortisol muito alto no organismo podem ter maiores dificuldades para dormir, pois ele causa ansiedade, irritação e perturbação, fatores que prejudicam a indução do sono”, ressalta Silas.
“Como a ocitocina combate diretamente com o cortisol, aumentando a sensação de tranquilidade e deixando o organismo propício para o descanso, ela também pode ser considerada como um fator ligado à qualidade do sono”, conclui.
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