O papilomavírus humano (HPV) é o vírus responsável pela doença sexualmente transmissível mais comum atualmente no mundo e é muito importante por estar associado ao desenvolvimento de tumores malignos no colo uterino, vulva, pênis e ânus, principalmente quando não tratado nos quadros iniciais de infecção.
Um fato recente relacionado ao HPV remete às vacinas contra esse vírus que estimulam a produção de anticorpos, procurando proteger o organismo de infecções no caso de exposição e contágio. Existem duas vacinas comercializadas atualmente no Brasil que atuam contra dois ou quatro tipos de vírus, e os mais comuns são aqueles relacionados às verrugas genitais e ao desenvolvimento de tumores malignos. Já existe nos EUA e em alguns países da Europa uma vacina que protege contra nove tipos de vírus, mas ainda não há data para a disponibilização dela em nosso país.
A novidade, publicada no fim de 2016, foi a decisão do CDC (Center for Disease Control and Prevention) americano, baseada em resultados de estudos recentes, de uma recomendação para o uso de apenas duas doses da vacina para todos os jovens de ambos os sexos entre 9 e 14 anos de idade. Somente os maiores de 15 anos e aqueles com comprometimento do sistema imunológico de qualquer idade devem receber o esquema de três doses.
Essa é uma recomendação importante, pois em serviços privados vêm sendo aplicadas três doses da vacina em meninas entre 9 e 13 anos de idade. Assim, além de os jovens agradecerem o fato de tomarem uma picada a menos, haverá evidente economia quando esse esquema estiver definitivamente implantado!
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