A relativa estabilidade na população ocupada, da primeira semana de maio até meados de junho, indicava que as perdas de empregos – seja com demissões, seja com trabalhadores informais desistindo de trabalhar – haviam parado desde o início de maio. A comparação com a população ocupada na primeira semana de maio sinaliza para o fechamento de 2,8 milhão de vagas nesse período.
Do total de ocupados, 8,6% (7 milhões de trabalhadores) estavam afastados por causa de medidas de isolamento social relacionados à covid-19, abaixo dos 19,8% da primeira semana de maio. Essa proporção vem se reduzindo semana a semana, sinalizando para um retorno dos trabalhadores a suas atividades.
Ainda entre os ocupados, 8,2 milhões, ou 11,6% do total, exerciam suas atividades remotamente, trabalhando de casa. Esse contingente apresentou queda frente à semana anterior (8,9 milhões ou 12,5%), mas, em números absolutos, vem se mantendo estável desde a primeira semana de maio, início da Pnad Covid, quando ficou em 8,6 milhões.
O contingente de trabalhadores ocupados em atividades tidas como informais somou 27,6 milhões na semana de 5 a 11 de julho. Assim a taxa de informalidade foi de 34%, estável ante 34,2% na semana anterior. Na primeira semana de maio, a taxa de informalidade estava em 35,7%, informou o IBGE.
A nova pesquisa é uma versão da Pnad Contínua, planejada em parceria com o Ministério da Saúde, para levantar dados sobre o mercado de trabalho e saúde. A coleta mobiliza cerca de 2 mil agentes do IBGE, que levantam informações de 193,6 mil domicílios distribuídos em 3.364 municípios de todos os Estados do País.
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