Economia
Ibovespa sobe 1% impulsionado por Itaú e resultados financeiros positivos
O Ibovespa alcançou níveis próximos a 135 mil pontos durante o pregão, algo que não acontecia desde 24 de julho, e fechou em 134.537,62 pontos, o maior fechamento desde o dia 23 do mês passado. Durante a sessão, o índice variou entre 133.169,04 e 135.240,61 pontos, encerrando com alta de 1,04% e volume financeiro de R$ 22,2 bilhões.
Na semana, o Ibovespa avançou 1,59% e 1,10% no mês, considerando as últimas quatro sessões. No acumulado do ano, o índice apresenta valorização de 11,85%.
Tal alta diária na casa de 1% não ocorria desde 3 de julho e marcou a terceira alta consecutiva do índice, fato não observado desde junho.
Destaque para as ações do Itaú PN, que subiram 1,26%, impulsionadas pelos resultados do segundo trimestre, bastante bem recebidos pelo mercado. O banco apresentou lucro recorde para o período, maior rentabilidade entre os concorrentes, tendências sólidas nas margens, crescimento de crédito e inadimplência controlada. Além disso, o Itaú anunciou a distribuição de dividendos adicionais no início de 2026, segundo reportagens de Altamiro Silva Junior e Cynthia Decloedt, da Broadcast.
Com o recuo nos preços do Brent e WTI, a Petrobras registrou leve alta na ação PN (+0,12%) e queda na ação ON (-0,23%). A Vale ON caiu 0,63%, limitando a valorização do Ibovespa na sessão.
Entre os destaques positivos, RD Saúde avançou 18,67% após divulgar seus resultados trimestrais, liderando os negócios em volume na B3. Para o Santander, a empresa parece estar superando dificuldades nas margens no primeiro semestre, abrindo caminho para potenciais revisões positivas de lucro. Também tiveram alta significativa MRV (+7,24%) e Minerva (+6,28%). Entre as perdas, Pão de Açúcar caiu 10,36%, Raízen 2,90% e SLC Agrícola 2,43%.
Guilherme Petris, operador de renda variável da Manchester Investimentos, comenta que o Ibovespa subiu com o apoio de empresas que apresentaram resultados acima do esperado, como o Itaú, favorecendo ainda companhias ligadas ao mercado interno. O índice de consumo (ICON) teve alta de 3,25%, superando o índice de materiais básicos (IMAT), que subiu apenas 0,16%.


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