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Indefinição para presidência da Câmara expõe fragilidade do PT

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Uma semana após ser aclamado pelo PT como nome de consenso para disputar a presidência da Câmara contra o líder Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o vice-presidente da Casa, Arlindo Chinaglia, ainda precisa encontrar apoio de aliados para se firmar candidato. Ontem, depois de anunciado que o vice-presidente Michel Temer estaria articulando apoio petista em torno do nome de Cunha, para evitar o confronto entre os dois maiores partidos da Casa, dez deputados se reuniram em um jantar na casa de Décio Lima (PT-SC) para debater a situação.

Ao procurar aliados, o vice-presidente da República busca uma aproximação de petistas para evitar que haja, inclusive, o surgimento de uma terceira via que não seja ligada ao governo. Peemedebistas ligados a Temer confirmam que ele tem se empenhado para alinhavar um acordo antes mesmo do recesso de fim de ano, impedindo que uma indefinição fique para o ano que vem, quando a disputa vai se acirrar. Temer propõe uma aliança, mas não pode prometer um rodízio bienal na Casa, uma vez que o próprio PMDB, ao lançar a candidatura de Cunha, quebrou o acordo respeitado desde 2007 na Câmara.

Peemedebistas reforçam que Temer procurou petistas na semana passada para tentar apoio. Ontem, Chinaglia negou que tivesse sido procurado. “Não há conversa com o PMDB, isso não existe”, frisou. Petistas também negaram que a legenda pudesse apoiar Cunha. “Se existe essa situação, ela é isolada, porque o PT tem convicção de que pode vencer a eleição”, disse o deputado federal Décio Lima. Porém, ambos os partidos temem um confronto na disputa da presidência em fevereiro de 2015.

Fonte: Correio web

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