Economia
Inflação IPCA 2025 cai para 4,86%, ainda acima da meta, indica Focus

A mediana do relatório Focus para o IPCA de 2025 registrou uma queda, passando de 4,95% para 4,86%, marcando a 13ª redução consecutiva. Essa taxa continua 0,36 ponto percentual acima do limite superior da meta, que é de 4,50%. Observando apenas as 60 estimativas revisadas nos últimos cinco dias úteis, o índice diminuiu de 4,90% para 4,84%.
Para o ano seguinte, 2026, a projeção do IPCA recuou pela sexta vez seguida, indo de 4,40% para 4,33%. Considerando somente as 58 revisões recentes, a mediana caiu de 4,40% para 4,32%.
O Banco Central projeta uma inflação de 4,9% para 2025 e 3,6% para 2026, conforme comunicado recente do Comitê de Política Monetária (Copom). No horizonte relevante do primeiro trimestre de 2027, a expectativa é que a inflação acumulada em 12 meses seja de 3,4%.
Na última reunião, o comitê decidiu manter a taxa Selic em 15,0% e indicou que pretende pausar o ciclo de aumento dos juros para avaliar os efeitos das medidas já tomadas, além de verificar se essa taxa mantida por um período prolongado será suficiente para que a inflação retorne à meta.
A partir deste ano, a meta de inflação é contínua, baseada no IPCA acumulado em 12 meses, com um centro fixado em 3% e uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos. Caso a inflação ultrapasse esse intervalo por seis meses consecutivos, considera-se que o Banco Central não atingiu a meta, situação que ocorreu após a divulgação do IPCA de junho em 10 de julho. A autoridade monetária confirmou que espera a taxa de inflação abaixo de 4,50% até o final do primeiro trimestre de 2026.
Além disso, a mediana do Focus para a inflação de 2027 caiu de 4,40% para 3,97%, enquanto a previsão para 2028 manteve-se estável em 3,80%.

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