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Inflação na Argentina sobe menos do que o esperado em junho

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A inflação na Argentina apresentou um aumento menor do que o previsto em junho, representando mais uma conquista para o presidente Javier Milei antes das eleições legislativas de outubro. Um importante fator sazonal ajudou a reduzir o índice de maio para o nível mais baixo em cinco anos.

Os preços ao consumidor tiveram alta de 1,6% em relação a maio, um número inferior à mediana estimada de 1,9% por economistas consultados pela Bloomberg. A inflação anual desacelerou para 39,4%, conforme dados oficiais divulgados na segunda-feira. A taxa de maio, de 1,5%, foi a mais baixa desde maio de 2020.

Os maiores impactos nos valores de junho vieram de habitação, água, eletricidade e outros combustíveis. Já os setores de alimentos, bebidas e vestuário tiveram os menores aumentos nos preços.

Durante as duas primeiras semanas de julho, o valor do peso argentino caiu aproximadamente 5%. Contudo, os economistas acreditam que isso terá efeito limitado sobre os preços. Essa desvalorização resultou principalmente do aumento sazonal da demanda por dólares antes das férias de inverno no hemisfério sul e das tensões políticas ligadas às eleições legislativas.

Recentemente, o Senado aprovou propostas que podem comprometer o superávit fiscal alcançado por Milei, que é um dos pilares do seu plano econômico.

As eleições de outubro serão decisivas para renovar grande parte do Congresso argentino, com a economia como foco principal. Em setembro, a província de Buenos Aires, que concentra cerca de 40% da população do país, realizará eleições legislativas locais. Um desfecho favorável para Milei poderia dar mais confiança aos investidores sobre a permanência de suas reformas pró-mercado.

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