O IPCA, índice oficial de inflação do Brasil, subiu 0,44% em agosto, segundo os dados divulgados nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com isso, o indicador já acumula alta de 5,42% em 2016.
Educação, com alta de 0,99%, foi o item que mais subiu no mês, de acordo com o IBGE. Despesas pessoais subiram 0,96%, mas seu impacto no IPCA foi maior que o de educação, respondendo por 0,10 ponto porcentual no total da alta.
O grupo alimentação e bebidas, um dos maiores responsáveis pela alta da inflação neste ano, foi, em agosto, o que mais contribuiu para a desaceleração do indicador em relação ao mês anterior. Em julho, o grupo subiu 1,32%; em agosto, 0,30%.
O IPCA é o indicador usado pelo Banco Central para balizar as decisões sobre a Selic, a taxa básica de juros do país. Para decidir se eleva, reduz ou mantém os juros, o BC persegue a meta de levar a inflação para 4,5%, com tolerância de chegar a 6,5%.
Mesmo se considerado o teto da meta, o objetivo não será atingido neste ano, assim como já não ocorreu em 2015, segundo consenso entre analistas. Nos últimos doze meses, a alta do IPCA chega a 8,97%. Esse patamar é ainda mais alto que o dos doze meses acumulados até julho, quando ele foi de 8,74%.
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