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INSS: neta de banqueiro e amiga de Lulinha é alvo da PF em São Paulo
Roberta Luchsinger foi alvo da recente etapa da Operação Sem Desconto, que apura um grande esquema de descontos indevidos contra aposentados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Ela é herdeira de um banco suíço e possui ligação com o PT. A investigação aponta que Roberta teria atuado junto com o lobista Antonio Carlos Camilo Antunes, conhecido como Careca do INSS, para fazer lobby em favor de uma empresa de saúde dentro do governo.
Roberta é considerada o elo entre o lobista e o empresário Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha, filho mais velho do presidente Lula. Neta do falecido banqueiro suíço Peter Paul Arnold Luchsinger, ela ganhou destaque após prometer uma doação de R$ 500 mil ao presidente Lula durante uma fase crítica da Operação Lava Jato.
Roberta Luchsinger foi uma das pessoas em busca e apreensão feita pela Polícia Federal (PF) na operação, que visa apurar o esquema de fraudes nos descontos associativos do INSS. A investigação indica que ela teria feito lobby no Ministério da Saúde acompanhando o lobista em uma de suas visitas à pasta em 2024.
Roberta tentou concorrer a deputada federal pelo Partido dos Trabalhadores (PT) e foi casada com o ex-delegado Protógenes Queiroz, conhecido pela Operação Satiagraha, que resultou na condenação do banqueiro Daniel Dantas por desvios e corrupção.
Contexto da Operação Sem Desconto
A Polícia Federal e a Controladoria-Geral da União deflagraram essa nova fase da operação em vários estados brasileiros, incluindo São Paulo, Paraíba, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Minas Gerais, Maranhão e o Distrito Federal. Foram cumpridos dezenas de mandados de busca, apreensão e prisão preventiva para combater o esquema nacional de descontos ilegais em benefícios previdenciários.
O esquema ficou conhecido como “Farra do INSS” e envolve descontos aplicados indevidamente em aposentadorias e pensões que, em muitos casos, os beneficiários nem sequer tinham ciência.
Segundo investigações, ocorriam inserções fraudulentas de dados em sistemas oficiais, organização criminosa, estelionato previdenciário, além de ocultação e dilapidação de patrimônio. Valores significativos eram subtraídos da renda de aposentados e pensionistas, prejudicando especialmente idosos.
As investigações continuam em curso para identificar todos os envolvidos, rastrear o dinheiro desviado e recuperar os valores retirados indevidamente dos cofres públicos e das vítimas.


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