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Integrantes do MPL protestam na região do Terminal Santana
Não houve fechamento do terminal; trânsito não foi afetado. Movimento protesta contra o aumento da tarifa do transporte público.
Integrantes do Movimento Passe Livre (MPL) realizam uma manifestação perto do Terminal Santana, na Zona Norte de São Paulo, na manhã desta quinta-feira (14). O protesto é contra o aumento das tarifas de ônibus, metrô e trem na cidade.
Os manifestantes circularam pelas plataformas, mas não chegaram a fechar o terminal. Depois, eles foram para a Avenida Cruzeiro do Sul, esquina com a Rua Leite de Moraes. Não há reflexo no trânsito.
Desde que a passagem foi reajustada, no dia 9 de janeiro, o MPL realiza pequenas manifestações e bloqueio de terminais pelas manhãs. À tarde, há protestos em grandes avenidas da cidade.
Dois manifestantes seguiam detidos na tarde desta quarta-feira (13) por, segundo a polícia, portarem artefatos explosivos durante ato contra o aumento da tarifa do transporte público em São Paulo, afirmou a Secretaria de Segurança Pública (SSP). O protesto terminou com 13 pessoas detidas na terça (12), na região da Avenida Paulista.
Segundo o MPL, cerca de 20 pessoas ficaram feridas, entre elas uma grávida que levou um chute de um policial.
Um dos detidos é menor e foi autuado por ato infracional por porte de material explosivo. O adulto responderá pelo mesmo crime e ficará preso à disposição da Justiça. A pena para este tipo de crime varia de 3 a 6 anos. O crime pode ser agravado, pois ele estava na presença de um menor, informou a SSP.
A confusão começou quando o PM formou um cordão, técnica conhecida como envelopamento, para tentar conter os manifestantes e evitar que seguissem pela Avenida Rebouças.
Nesta terça-feira (12), o secretário de Segurança, Alexandre de Moraes, disse que os policiais militares lançaram bombas de efeito moral contra manifestantes porque eles tentaram “romper o bloqueio” montado pela PM.
O secretário afirmou nesta quarta-feira (13) que a polícia vai repetir a operação feita durante o ato de terça (12) e impor o trajeto todas as vezes que os manifestantes não quiserem cumprir o caminho informado.
“Movimento que não informa o trajeto é o passe livre e quando isso acontecer, obviamente, nós vamos estabelecer o traçado e fazer de tudo e preservar milhões de pessoas que não estão participando da manifestação, como foi feito ontem [ato desta terça]”, disse.
“Venho novamente solicitar que as lideranças e o movimento MPL entrem em
contato com a Secretaria da Segurança Pública e as autoridades de trânsito para informar qual será o traçado para que nós possamos organizar o trânsito, o transporte e a segurança. Ganham com isso os manifestantes e a cidade que não terá baderna e vandalismo”, completou.
Segundo Luize Tavares, do MPL, a PM não pode pautar o trajeto. “No ano passado, a PM convidou o MPL para falar sobre os trajetos. Mas nós definimos o trajeto com quem está no ato, não com a polícia”, disse. “Quando houve a repressão a gente percebeu que era uma emboscada, bomba atrás de bomba e o Centro cercado por policiais”, completou.
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