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IPCA 2025 tem leve redução e fica acima da meta, diz Focus

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A mediana do relatório Focus para o IPCA de 2025 registrou uma leve redução, passando de 5,10% para 5,09%, marcando a nona queda consecutiva. Este índice permanece 0,59 ponto percentual acima do teto da meta, que é de 4,50%. Analisando apenas as 107 estimativas atualizadas nos últimos cinco dias úteis, a mediana ajustou-se de 5,07% para 5,09%. Os dados foram divulgados pelo Banco Central (BC) nesta segunda-feira, 28.

Para o IPCA de 2026, a projeção mudou de 4,45% para 4,44%. Considerando somente as estimativas recentes, a mediana permaneceu em 4,45%.

O Banco Central prevê que o IPCA atinja 4,9% em 2025 e 3,6% em 2026, conforme a trajetória apresentada no último ciclo de comunicação do Comitê de Política Monetária (Copom), que foca no final do próximo ano.

No último encontro do comitê, houve um aumento da taxa Selic em 0,25 ponto percentual, de 14,75% para 15,0%. Além disso, foi informado uma possível pausa no ciclo de elevação dos juros para avaliar os efeitos da política já aplicada.

A partir deste ano, a meta de inflação é contínua, baseada no IPCA acumulado em 12 meses, com um centro fixado em 3% e uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.

Se a inflação ultrapassar esse limite por seis meses seguidos, o Banco Central é considerado fora da meta. Isso aconteceu após o IPCA de junho, divulgado na quinta-feira, 10. Em resposta, a autoridade monetária publicou uma carta aberta na qual espera que a taxa diminua para abaixo de 4,50% até o final do primeiro trimestre de 2026.

Quanto à inflação prevista para 2027, a mediana do Focus manteve-se estável em 4,0% pela 23ª semana consecutiva. A projeção para 2028 permaneceu em 3,80%, ligeiramente abaixo da estimativa de 3,83% de um mês atrás.

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