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Economia

IPCA cai para a meta do governo com inflação de 0,18% em dezembro

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A inflação oficial encerrou novembro com alta de 0,18%, fazendo com que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) atinja 4,46% nos últimos 12 meses.

Assim, o IPCA retorna ao teto da meta estipulada pelo governo, que é de até 4,5% no acumulado anual. O índice ficou acima dessa margem de tolerância por 13 meses consecutivos.

Esses números foram divulgados na quarta-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Meta de inflação

A meta do governo para a inflação é de 3% ao ano, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos, ou seja, até 4,5% no máximo.

Desde o começo de 2025, a avaliação para cumprir a meta considera os 12 meses anteriores, em vez de apenas dezembro. A meta é considerada fora do cumprimento se o índice ultrapassar o limite permitido por seis meses seguidos.

O boletim Focus, divulgado na segunda-feira (08), com a visão do Banco Central (BC) e do mercado financeiro, prevê que a inflação oficial ao final de 2025 será de 4,40%.

Na noite de quarta-feira, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC anunciou a manutenção da taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 15% ao ano – o maior patamar desde julho de 2006 (15,25%).

O ciclo de aumento começou em setembro do ano anterior, motivado pela preocupação do BC com o aumento da inflação.

Taxas de juros elevadas encarecem crédito, reduzem investimentos e desestimulam o consumo. Dessa forma, atuam como um mecanismo para desacelerar a economia, reduzindo a demanda por bens e serviços e consequentemente baixando a inflação.

Como o índice é calculado

O IPCA mede o custo de vida para famílias com renda mensal entre um e 40 salários mínimos. São coletados preços de 377 subitens, incluindo produtos e serviços.

Atualmente, o salário mínimo é de R$ 1.518.

A coleta dos preços é feita em dez regiões metropolitanas – Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Vitória, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba e Porto Alegre – além de Brasília e das capitais Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís e Aracaju.

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