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Israel anuncia morte de líder do Hamas; grupo acusa Israel de tentar acabar com cessar-fogo
As Forças de Defesa de Israel (IDF) confirmaram neste sábado (13), em um comunicado publicado no X, a morte de Raed Saad, que era o chefe do setor de fabricação de armas do Hamas e um dos principais responsáveis pelos ataques de 7 de outubro. A missão ocorreu na Cidade de Gaza e teve como alvo um veículo em que o comandante estava.
Em uma declaração conjunta, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e o ministro da Defesa Israel Katz confirmaram que ordenaram essa operação como resposta a um atentado com explosivos contra o Exército que aconteceu mais cedo.
O Exército israelense ressaltou que Raed Saad era um dos últimos membros veteranos da liderança militar na Faixa de Gaza. Ele teve um papel fundamental na quebra do acordo do cessar-fogo vigente desde outubro, pois coordenava a continuidade da produção de armas durante o período de trégua.
As forças militares estimam que a morte dele reduz de forma significativa a capacidade do grupo de renovar seu arsenal bélico.
Por meio do canal oficial no Telegram, o Hamas classificou o ataque como um “crime” que atingiu um “veículo civil” a oeste da cidade de Gaza. O grupo acusou Israel de tentar intencionalmente “sabotar e frustrar o acordo de cessar-fogo por meio da escalada das suas constantes violações”.
O movimento palestino atribuiu ao que chamou de “governo de ocupação fascista” a responsabilidade pelas consequências desse ataque e pelas violações repetidas do acordo, que incluem ataques direcionados a líderes e ativistas, além da manutenção do bloqueio e cerco à ajuda humanitária.
O Hamas pediu que os intermediários e os países que garantem o acordo assumam suas obrigações e atuem rapidamente para impedir as ações de Israel.

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