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Israel deporta 137 ativistas da flotilha para Turquia

Israel anunciou neste sábado (4) que deportou mais 137 ativistas ligados à flotilha que tentava chegar a Gaza, dando continuidade às expulsões iniciadas na sexta-feira.
A flotilha Global Sumud, cujo nome significa ‘resiliência’ em árabe, saiu de Barcelona em setembro com participantes como Greta Thunberg e outras figuras políticas, com o objetivo de levar assistência ao território palestino, que segundo a ONU, enfrenta grave escassez de alimentos.
Israel mantém um bloqueio naval contra Gaza, região onde há quase dois anos ocorre um conflito com o movimento islamista Hamas, iniciado após o ataque em 7 de outubro.
Desde quarta-feira, a Marinha israelense intercepta navios em rota para Gaza, detendo mais de 400 ativistas e encerrando na sexta-feira o cerco ao último barco da flotilha.
O Ministério das Relações Exteriores de Israel declarou no X que “mais 137 membros provocadores da flotilha Hamas-Sumud foram devolvidos à Turquia hoje”.
Na sexta, Israel já havia deportado quatro ativistas italianos, os primeiros dos detidos nos navios.
Após a interceptação, as autoridades israelenses anunciaram que os ocupantes da flotilha, incluindo ativistas de países como Espanha, Brasil, México e Argentina, seriam expulsos.
O Ministério das Relações Exteriores da Turquia informou neste sábado que 36 cidadãos turcos que participaram da flotilha Global Sumud retornarão em voo especial à Turquia, que também transportará passageiros de outras nacionalidades.
Segundo fonte diplomática turca, estarão a bordo pessoas dos Estados Unidos, Emirados Árabes Unidos, Argélia, Marrocos, Itália, Kuwait, Líbia, Malásia, Mauritânia, Suíça, Tunísia e Jordânia.
O chanceler italiano, Antonio Tajani, publicou no X que 26 italianos fazem parte desse grupo de deportados em voo fretado.
A intervenção da flotilha provocou protestos em várias capitais, como Brasília, Buenos Aires, Paris, Roma e Berlim.

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