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Israel reprova países que criticam novos assentamentos na Cisjordânia

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Israel condenou fortemente nesta quinta-feira (25) o grupo de 14 países que desaprovou a criação de novos assentamentos na Cisjordânia ocupada.

“Governos estrangeiros não podem limitar o direito dos judeus de morar na Terra de Israel, e qualquer pedido neste sentido é moralmente errado e discriminatório contra os judeus”, declarou o ministro das Relações Exteriores, Gideon Saar.

O Reino Unido, França, Espanha, Japão e outros 10 países expressaram sua desaprovação na quarta-feira contra a decisão do governo israelense de criar 19 novos assentamentos na Cisjordânia, conforme comunicado conjunto divulgado pelo Ministério das Relações Exteriores da França.

No domingo, o governo de Israel autorizou esses assentamentos no território palestino ocupado desde 1967.

O ministro das Finanças israelense, o colono Bezalel Smotrich, afirmou que a iniciativa tem como objetivo impedir a formação de um Estado palestino.

O grupo de 14 nações destacou em seu comunicado que a ação unilateral representa uma “violação do direito internacional”.

O número total de assentamentos autorizados por Israel nos últimos três anos chega a 69, conforme informado pelo gabinete de Smotrich, um político de direita do partido Sionismo Religioso.

A colonização continuou em todos os governos israelenses desde 1967, de esquerda ou direita, e aumentou significativamente com o atual governo, especialmente após o início do conflito em Gaza, que começou em 7 de outubro de 2023 com um ataque do grupo islamita palestino Hamas a Israel.

Além de Jerusalém Leste, região de maioria árabe ocupada e anexada por Israel, mais de 500.000 israelenses vivem atualmente em colônias na Cisjordânia, região considerada ilegal pela ONU, onde residem cerca de três milhões de palestinos.

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