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José Roberto Arruda acusa adversários de tentar barrar sua candidatura

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José Roberto Arruda, ex-governador do Distrito Federal e atualmente sem partido, está empenhado em retornar às eleições no próximo ano. Bem avaliado em pesquisas, ele acusa os opositores de espalharem mentiras para evitar sua participação no pleito. As críticas foram dirigidas especialmente ao governador Ibaneis Rocha (MDB), a quem sugeriu irregularidades na administração.

Quando questionado sobre a tentativa de seus adversários que afirmam que ele não poderia ser candidato devido à legislação, Arruda esclarece que a nova lei sancionada pelo presidente Lula determina que o período de inelegibilidade de oito anos começa a contar a partir da decisão de segundo grau, que no seu caso foi em 2014. Assim, ele está afastado há 15 anos, sendo totalmente elegível pela nova norma.

Sobre os processos judiciais, ele afirma que as ações penais foram concluídas, restando apenas as de improbidade, que também devem ser anuladas por usarem provas já invalidadas. Independentemente disso, segundo ele, a lei garante sua elegibilidade.

Referindo-se a um vídeo polêmico em que aparecia recebendo dinheiro, Arruda afirma tratar-se de uma armação de adversários. Ele conta que recebeu uma doação de R$ 20 mil, registrada conforme a legislação, antes de ser governador. No entanto, opositores divulgaram esse vídeo como se fosse corrupção durante sua gestão, o que ele nega categoricamente.

Arruda relata ter sofrido muito com essas acusações falsas, destacando que, apesar dos erros, jamais acumulou patrimônio ilícito ou usou cargos para benefício pessoal. Ele compara sua situação à do famoso jogador de futebol Zico, lembrado apenas por um erro, mas cuja carreira é muito mais vasta e positiva.

Sobre a relação com o governador atual, ele evita acusações diretas, mas sugere que há aspectos duvidosos, como a compra de títulos ruins pelo Banco de Brasília e altos subsídios a empresas de ônibus, que se beneficiariam politicamente. Ressalta que a população das regiões mais pobres da capital sofre com a gestão autoritária e a falta de serviços públicos de qualidade.

Comentando sobre o cenário político local, Arruda observa que o atual governador planeja sua sucessão e que a oposição está organizada em candidaturas legítimas. Ressalta que sua candidatura visa retomar seu legado e oferecer uma visão crítica da administração atual, promovendo mudanças para melhorar Brasília.

Quanto à polarização nacional entre Lula e Bolsonaro, ele considera prejudicial para o país, criticando a falta de um projeto claro de nação e o foco em discussões partidárias.

Ele se define como liberal de centro-direita e social-democrata, defendendo uma economia responsável com estado enxuto e responsabilidade fiscal, para promover crescimento econômico e geração de empregos, criticando os déficits públicos atuais.

Sobre a Lei da Ficha Limpa, reconhece seu papel para melhorar a qualidade dos políticos, mas alerta contra exageros que prolongam inelegibilidades além do razoável, reforçando que, segundo a legislação vigente, está apto a disputar eleições.

Ao finalizar, Arruda desafia os adversários a disputarem votos nas urnas, afirmando que somente o povo pode decidir democraticamente.

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