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Centro-Oeste

Jovem atropelada pode acordar a qualquer hora após suspensão da sedação

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Maria Eduarda Mesquita Resende, de 18 anos, que está internada em estado grave desde a última terça-feira (15/7) após ser atropelada enquanto atravessava uma faixa de pedestres no Guará 2, teve a sedação completamente suspensa pelos médicos e pode despertar a qualquer momento.

A jovem permanece em coma na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Santa Luzia, localizado na Asa Sul. Ela foi submetida a uma cirurgia emergencial para controlar um inchaço no cérebro e estava em coma induzido desde então.

Embora os medicamentos sedativos tenham sido suspensos, seus efeitos ainda estão ativos no organismo da paciente, o que dificulta prever o momento exato em que Maria Eduarda despertará.

A mãe da estudante, Ana Paula Costa Mesquita, 38 anos, emocionada, relatou que a filha apresentou pequenos sinais de recuperação da consciência. “Ela apertou minha mão e agora segura firmemente um terço de Nossa Senhora”, contou a bancária.

“Sabemos que ela está reagindo bem e que pode acordar a qualquer momento, seja hoje, amanhã ou nos próximos dias. Porém, ainda não temos uma previsão precisa devido aos efeitos remanescentes dos medicamentos”, acrescentou Ana Paula.

Além das orações, a família continua solicitando doações de sangue dos tipos A+, A-, O+ e O- para o tratamento de Maria Eduarda. As doações devem ser feitas em nome da paciente no Banco de Sangue de Brasília, localizado no Centro Clínico Advance (915 Sul, 2º subsolo), de segunda a sábado, das 7h às 12h30. É necessário agendar previamente atendimentos pelos telefones 61 99939-2799 ou 61 3011-7531.

Detalhes do acidente

O atropelamento ocorreu por volta das 11h40 de terça-feira (15/7), na QE 30 do Guará 2. Maria Eduarda saía de casa para ir à academia e, ao tentar atravessar a segunda faixa de pedestres, foi atropelada por um Hyundai IX35 que trafegava em baixa velocidade.

O motorista, Gentil Caetano de Souza Filho, 55 anos, parou imediatamente para socorrer a jovem e permaneceu no local durante todo o atendimento. A família destacou que ele não teve culpa e que está tão abalado quanto eles. “Não estamos acusando ninguém, queremos apenas salvar minha filha”, ressaltou Ana Paula.

No momento do socorro, Maria Eduarda estava consciente e tentou se levantar, mas os bombeiros orientaram que ela permanecesse deitada. Pouco depois, ao chegar no hospital, seu estado se agravou rapidamente devido ao inchaço no cérebro, o que demandou uma cirurgia de emergência. Desde então, ela segue sob cuidados intensivos.

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