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Jovem com depressão e pensamentos suicidas mata namorado

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Geovanna Proque da Silva, de 21 anos, atropelou e tirou a vida do namorado e de uma amiga dele na madrugada de domingo (28/12), no Campo Limpo, zona sul de São Paulo. A jovem apresentou à polícia documentos médicos que comprovam seu diagnóstico de depressão e acompanhamento psiquiátrico, além de ter solicitado auxílio por incapacidade temporária ao INSS.

Na madrugada do crime, conduzindo seu Citroen C4 prata, Geovanna perseguiu e colidiu intencionalmente contra a motocicleta em que estavam as vítimas, Raphael Canuto Correa, de 21 anos, e a amiga dele, Joyce Correa da Silva, de 19, que faleceram no local.

Segundo o boletim de ocorrência, momentos antes, a jovem ameaçou Raphael, que estava em um churrasco com amigos, motivada por ciúmes das outras mulheres presentes. Em mensagem pelo WhatsApp, pouco antes do crime, ela escreveu: “Ou você resolve, ou eu resolvo”.

O laudo médico do trabalho, assinado por Vinício Caio Baptista Rossi em 7 de novembro, revela que Geovanna sofre de depressão desde os 15 anos, enfrentando uma crise severa com ideação suicida desde julho de 2025. O médico indicou ainda um atestado para afastamento entre 23 de outubro e 21 de dezembro, ressaltando que a paciente realiza tratamento com psiquiatra e psicólogo e faz uso de medicamentos controlados.

Os documentos mostram que o tratamento iniciou-se em 12 de agosto na Associação Filantrópica Nova Esperança. Em 23 de outubro, a médica Sandra Melo de Andrade descreveu sintomas como humor deprimido persistente, perda de interesse, fadiga física e mental, dificuldade de concentração, sono excessivo, isolamento social, baixa resistência ao estresse, perda de apetite e instabilidade emocional.

A Polícia Civil confirmou a prisão em flagrante de Geovanna Proque da Silva pelo crime, que foi convertido em prisão preventiva após audiência de custódia. O caso está registrado como homicídio doloso qualificado e lesão corporal, e está sob investigação do 37º Distrito Policial do Campo Limpo. Estão sendo realizados exames periciais e toxicológicos para elucidar todos os detalhes.

Investigações apontam que o crime não foi acidental, evidenciando premeditação devido ao ciúme extremo da acusada e à vulnerabilidade das vítimas, que não tiveram chance de se defender.

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