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Jovem é morto após agressões em Pontal, São Paulo

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A Justiça tornou réus os suspeitos envolvidos na morte do adolescente Alex Gabriel dos Santos, de 16 anos, em Pontal, no interior de São Paulo. Quatro dos acusados estão presos preventivamente, enquanto uma mulher que presenciou o crime recebeu medidas cautelares.

O Ministério Público de São Paulo denunciou por homicídio qualificado, devido à motivação cruel, uso de asfixia, tortura e método que dificultou a defesa da vítima, os réus João Guilherme Moreira, também conhecido como Guizão; Jean Carlos Nadoly, cunhado de Guizão; Alex Sander Benedito do Amaral; Uanderson dos Santos Dias, apelidado de Café; e Eduarda Miranda do Amaral.

O crime ocorreu na madrugada de 1º de junho, na Avenida Cristo Redentor. Inicialmente, a mãe de Alex Gabriel registrou boletim de ocorrência relatando seu desaparecimento, já que o adolescente não retornou para casa.

De acordo com a denúncia, Alex estava em um depósito de bebidas quando encontrou um celular deixado por um cliente no balcão. Ele mostrou o aparelho para Eduarda, que, em tom de brincadeira, perguntou de quem ele havia roubado. Em seguida, o adolescente saiu do local com o celular.

Logo depois, João Guilherme apareceu no depósito e questionou Eduarda sobre um celular esquecido lá. Ela informou que o adolescente havia levado o aparelho e indicou o endereço dele. Os dois então foram até o local indicado acompanhado de Eduarda.

Ao chegarem, Alex devolveu o celular ao proprietário de imediato. Após pegar o aparelho, João Guilherme ordenou que o adolescente entrasse em seu carro e o levou até um estábulo, acompanhado por Eduarda.

No momento em que o jovem saiu do carro, João Guilherme Moreira, Alex Sander Benedito do Amaral, Jean Carlos Nadoly e Uanderson dos Santos Dias começaram a agredi-lo violentamente, atingindo pernas, cabeça e abdômen.

Eduarda afirmou aos homens que Alex havia supostamente furtado uma bicicleta de uma conhecida dela, o que fez com que os agressores intensificassem as agressões.

Segundo a denúncia, Uanderson desferiu golpes nas costas da vítima com um pedaço de madeira; Alex Sander também usou um pedaço de madeira, além de chutar; Jean socou e chutou; e João Guilherme bateu na cabeça de Alex com um chicote.

O proprietário do celular obrigou o adolescente a se ajoelhar em brasas de uma fogueira e amarrou suas mãos com uma corda que envolveu seu corpo.

Depois das agressões, João Guilherme levou Eduarda embora do local. Retornando, os homens amarraram novamente Alex Gabriel, agora com arame farpado, colocaram um saco plástico na cabeça dele e prenderam um tijolo em seu peito.

Os agressores levaram Alex, desacordado, até o Rio Pardo, onde abandonaram seu corpo. O local foi indicado por Jean Carlos, conforme as investigações. O corpo foi encontrado pelas autoridades em 7 de junho, quase uma semana após o crime.

A Justiça decretou a prisão dos quatro homens. O Ministério Público não pediu a prisão de Eduarda, pois ela colaborou com as investigações e está mantendo seu paradeiro informado às autoridades.

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