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Jovem tem rosto cortado por advogado em festa

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Um homem teve o rosto cortado com uma taça de vinho durante uma festa realizada no hotel Royal Tulip, na sexta-feira (10/10). Ele é natural de Belo Horizonte, reside em Goiânia e estava em Brasília apenas para trabalhar no evento. Rafael Moreira de Carvalho, 32 anos, foi levado para o Hospital de Base da capital federal e revelou que pensou que poderia não sobreviver ao ataque.

O agressor, o advogado Adonis Martins Alegre, 35 anos, foi detido em flagrante. Além da agressão, ele também é acusado de assediar colegas mulheres durante a mesma confraternização.

Detalhes do ataque

Rafael contou ao Metrópoles que estava trabalhando normalmente na festa, promovida por uma plataforma jurídica digital, quando Adonis, visivelmente embriagado, começou a assediar as mulheres presentes.

“Em um momento, ele tentou tocar na mulher ao meu lado. Eu segurei a mão dele e disse: ‘Cara, não faça isso’. Na primeira vez, ele reclamou, mas depois tentou de novo. Quando segurei a mão dele uma segunda vez, ele me atingiu no rosto com uma taça de vinho. Foi inesperado e cruel. É difícil imaginar alguém sobrevivendo a um ataque com vidro. Eu pensei que iria morrer e virar apenas mais uma história”, relatou Rafael.

O ataque deixou ferimentos profundos no rosto do funcionário, que precisou receber 12 pontos. “Não senti dor na hora devido à adrenalina, até tentei me defender, mas alguém me segurou. Foi uma combinação de sorte, raiva e desespero. Lembro de chorar ao telefone com minha mãe enquanto era levado para o Hospital de Base”, acrescentou.

Ação policial

Câmeras de segurança do hotel capturaram o momento da agressão.

Adonis foi preso em flagrante pela Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) na 5ª Delegacia de Polícia da área central e responde pelos crimes de lesão corporal grave, importunação sexual e perseguição. Segundo o delegado plantonista Sérgio Bautzer, o advogado não pôde prestar depoimento por estar embriagado. “A Justiça deverá agendar uma audiência de custódia para ouvi-lo. A fiança não foi fixada, pois as penas dos crimes ultrapassam quatro anos”, explicou o delegado.

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