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Juiz afirma que Hytalo intimidava testemunhas e destruía provas

Na decisão que determinou a prisão preventiva do influenciador digital Hytalo José Santos Silva e do marido dele, Israel Nata Vicente, a Justiça da Paraíba declarou que a medida é necessária porque o casal estaria ameaçando testemunhas e eliminando evidências da investigação.
Hytalo está sendo investigado pelo Ministério Público da Paraíba (MPPB) e Ministério Público do Trabalho (MPT) por exploração e exposição de menores em conteúdos nas redes sociais. O caso ganhou destaque após denúncias do youtuber Felca sobre a “adultização” de crianças e adolescentes.
Desde a semana passada, quando Felca, que tem mais de 4 milhões de inscritos no YouTube, divulgou um vídeo sobre a conduta de Hytalo na criação de conteúdo envolvendo menores, o influenciador passou a ser alvo de medidas judiciais na Paraíba, incluindo mandados de busca e apreensão. Na última quarta-feira (13/8), a polícia encontrou a mansão do influenciador vazia.
O juiz Antônio Rudimacy Firmino de Sousa, da 2ª Vara de Bayeux, na Paraíba, explicou que a decisão visa “evitar novos atos de destruição ou ocultação de provas, assim como impedir a intimidação de testemunhas, ocorrências que já vinham sendo registradas desde que os investigados souberam da investigação contra eles”.
“Reafirma-se que os investigados já destruíram provas; já removeram documentos e objetos que seriam apreendidos; e atrasaram a investigação criminal, fatos que estão documentados nos autos”, acrescentou o magistrado.
O juiz ainda mencionou que há indícios fortes de tráfico de pessoas, exploração sexual, trabalho infantil artístico irregular, produção de vídeos divulgados nas redes sociais e constrangimento de crianças e adolescentes, entre outros crimes.
Hytalo Santos e o marido foram detidos na manhã desta sexta-feira (15/8) em Carapicuíba, na região metropolitana de São Paulo. A ação foi realizada por policiais da 3ª Delegacia de Investigações sobre Estelionato e Crimes Contra a Fé Pública (DIG) do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic).
Em um vídeo capturado durante a prisão, o casal aparenta estar abatido enquanto um policial grava e pede para que se identifiquem informando seus nomes.

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