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Juíza dos EUA ordena deportação de líder estudantil pró-Palestina

Uma juíza nos Estados Unidos decidiu pela deportação de Mahmoud Khalil, um líder ativo em protestos estudantis a favor da Palestina, devido a irregularidades em seu pedido de autorização de residência, conforme documentos oficiais divulgados na quarta-feira.
“Determina-se que o réu seja removido dos Estados Unidos para a Argélia ou, como alternativa, para a Síria”, afirmou a juíza Jamee Comans em um documento judicial datado de 12 de setembro.
O documento destaca que o pedido de imigração de Khalil continha informações incompletas e falsas.
“Não se trata de um erro comum de um solicitante despreparado… este tribunal conclui que o réu deliberadamente falseou fatos relevantes”, acrescenta o texto.
Em resposta, Mahmoud Khalil afirmou, através da União Americana pelas Liberdades Civis (ACLU), que “não surpreende que o governo Trump continue a tomar medidas contra ele por exercer sua liberdade de expressão”.
Mahmoud Khalil nasceu na Síria, filho de pais palestinos, tem residência permanente legal nos Estados Unidos, é casado com uma cidadã americana e pai de uma criança nascida no país. Ele foi detido em março e passou três meses encarcerado enquanto enfrentava o risco de deportação.
Graduado pela Universidade de Columbia, Mahmoud Khalil foi uma das figuras mais destacadas nos protestos pró-Palestina em campi universitários americanos, expressando oposição à conduta de Israel durante o conflito em Gaza contra o grupo Hamas.

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