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Juíza nega liberdade a atirador de cobertura em Pinheiros

A Justiça de São Paulo recusou o pedido de soltura do colecionador, atirador e caçador Marcelo Berlinck Mariano Costa, que fez disparos do alto de um apartamento em Pinheiros, um bairro valorizado da zona oeste da capital. Ele resistiu à abordagem dos policiais da Rota e do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate).
Marcelo Berlinck, de 31 anos, está preso desde 6 de dezembro do último ano, quando foi detido com 152 armas de calibres variados em sua residência.
A defesa mencionou um laudo do Instituto de Criminalística que indicou sua insanidade mental. Segundo o documento, Marcelo estaria incapaz de compreender a ilicitude de seus atos devido a um estado psicótico e à dependência de cocaína.
O laudo sugere que ele seja internado para uma nova avaliação em seis meses. O Ministério Público e os advogados contestaram o documento, com os promotores defendendo que ele permaneça na prisão, enquanto a defesa é contra a internação.
Diante disso, o juiz Bruno Ronchetti de Castro, da 1ª Vara do Júri da Capital, ordenou, em junho, uma perícia complementar para esclarecer as divergências entre as partes.
“Não há justificativa para a libertação do acusado neste momento, levando-se em conta a gravidade dos crimes e o risco que a sua liberdade representa”, declarou o magistrado.
Detalhes da prisão
Conforme reportado pelo Metrópoles, o caso do colecionador se destacou porque a Polícia Militar não disparou nenhum tiro durante a prisão, ao contrário de mais de 1700 disparos feitos em incidentes fatais no mesmo ano na capital paulista.
Marcelo foi preso após os policiais ouvirem tiros, encontrarem o indivíduo na cobertura e acionarem o Gate para conter a situação. Eles usaram explosivos para abrir a porta e um cão policial conseguiu detê-lo.
Incidente recente com desfecho diferente
Duas semanas depois, no Natal, a polícia foi acionada para um surto na rua Aurora, Campos Elíseos — região conhecida pelo consumo de drogas. Lá, encontraram Michael Stiven Ramirez Montes, 33 anos, supostamente em surto, ferindo um cão da raça bull terrier com uma faca.
As gravações mostram os policiais tentando negociar enquanto Michael continuava a atacar o animal. De repente, um policial disparou, dando início a uma série de tiros.
No total, foram 44 disparos, dos quais 25 atingiram Michael. O cachorro também foi ferido por quatro tiros e morreu.

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