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Julgamento de Bolsonaro e outros réus pede calma e sem interferência, diz Barroso

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, afirmou que a tarefa do julgamento envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro e os demais acusados ligados à tentativa de golpe de Estado é uma missão complexa para o STF.
Segundo ele, esse trabalho precisa ser realizado com calma e sem interferências externas, independentemente da origem, incluindo possíveis pressões de governos estrangeiros.
“O papel do Judiciário é analisar os casos conforme a Constituição e as leis vigentes, sem interferências de qualquer natureza. Nosso compromisso é cumprir essa difícil missão, servindo ao Brasil da melhor maneira possível”, declarou Barroso durante um evento no Rio de Janeiro.
Barroso ressaltou que, apesar dos episódios históricos de golpes e rupturas institucionais no Brasil, desde 1988 o país tem mantido uma normalidade democrática, mesmo diante de eventos traumáticos, como os ocorridos em 8 de janeiro de 2023.
Ele destacou que desde essa data, a democracia vem se fortalecendo e o Brasil está próximo de relegar o extremismo a uma posição marginal na história.
“A democracia não exige unanimidade. Quem ganha governa e quem perde tem a chance de concorrer novamente. A polarização sempre existiu e continuará existindo. O problema real é o extremismo”, concluiu o presidente do STF.

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