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Justiça afasta policiais militares da Rota por envolvimento em morte de policial civil

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Os policiais militares Marcus Augusto Costa Mendes e Robson Santos Barreto, da Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota), foram afastados temporariamente da corporação por um período inicial de 90 dias. A determinação foi feita na quinta-feira (17/7) pela juíza Isabel Begali Rodrigues, da 3ª Vara do Júri do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP).

Ambos estão ligados ao caso que resultou na morte do policial civil Rafael Moura, 38 anos. O agente foi baleado pelo sargento Mendes em uma viela do Capão Redondo, zona sul de São Paulo, na última sexta-feira (11/7). Ele foi internado em estado grave no Hospital das Clínicas, onde veio a falecer na quinta-feira (16/7).

Barreto não disparou tiros, mas também foi afastado pois participou junto de Mendes em outra ocorrência letal a cerca de 500 metros do local onde Moura foi baleado, ocorrida um mês antes.

A juíza destacou que, embora Robson Santos Barreto não tenha efetuado disparos nesta ocorrência, ele esteve recentemente envolvido junto com Marcus Mendes em outra situação semelhante que também terminou em morte, indicando um padrão de comportamento arriscado que pode ameaçar a segurança pública.

Os dois policiais militares são investigados por homicídio qualificado, na forma tentada e consumada, contra os policiais civis Marcos Santos de Sousa, que levou um tiro de raspão, e Rafael Moura da Silva, atingido por três tiros.

Após a confirmação da morte de Moura, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) anunciou o afastamento do sargento que efetuou os disparos para acompanhamento psicológico, conforme protocolo da PM. Até então, ele estava atuando nas ruas.

Velório do policial civil em São Paulo

O corpo de Rafael Moura foi velado na quinta-feira. Um cortejo partiu da Academia da Polícia Civil, na zona oeste de São Paulo, até o Cemitério da Saudade, em Taboão da Serra, região metropolitana.

Durante o velório, um primo do policial questionou a postura do batalhão de elite, indagando se atos violentos são uma prática comum na corporação.

Familiares, amigos e colegas de trabalho compareceram para prestar as últimas homenagens. Policiais do Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos (GARRA), especialista do Departamento de Operações Policiais Estratégicas (DOPE), realizaram uma salva de tiros em homenagem ao agente.

Estiveram presentes ainda autoridades da polícia, como o deputado Delegado Olim (PP), a diretora da Associação dos Delegados de Polícia do Brasil, Raquel Gallinati, e o Secretário Executivo da Segurança Pública de São Paulo, Osvaldo Nico Gonçalves. Estudantes da Academia de Polícia também acompanharam o cortejo.

O secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, que está de férias, não compareceu ao velório. Contudo, ele expressou seu pesar pela morte do agente por meio das redes sociais.

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