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Justiça deve decidir hoje sobre manutenção da prisão de Deolane Bezerra

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Ministério Público recomendou substituir as prisões preventivas por outras medidas cautelares

Nesta segunda-feira (23), o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) deve decidir sobre a substituição das prisões preventivas dos investigados da Operação Integration, da Polícia Civil de Pernambuco, por outras medidas cautelares. A advogada e influenciadora Deolane Bezerra é um dos alvos da ação.

A decisão está a cargo da juíza Andréa Calado da Cruz, da 12ª Vara Criminal do Recife, após recomendação feita por cinco promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco).

Na última sexta-feira (20), o MPPE solicitou novas diligências nas investigações da Operação Integration, que prendeu Deolane Bezerra e outros suspeitos no início de setembro, e recomendou substituir as prisões preventivas por outras medidas cautelares.

Deolane é investigada por envolvimento em um suposto esquema de lavagem de dinheiro por meio de jogos ilegais. A operação também resultou na prisão de Solange Bezerra, mãe de Deolane, e do empresário Darwin Henrique da Silva Filho, dono da Esportes da Sorte.

A recomendação do MPPE foi divulgada após a conclusão do inquérito pela Polícia Civil e o envio do relatório ao Ministério Público.

Deolane está presa preventivamente na Colônia Penal Feminina de Buíque, no Agreste de Pernambuco, enquanto a mãe dela, Solange Bezerra, permanece na Colônia Penal Feminina do Recife. Outros investigados estão no Centro de Observação Criminológica e Triagem (Cotel), em Abreu e Lima, no Grande Recife.

Segundo o MPPE, o pedido não prejudica as medidas já adotadas, como as buscas e apreensões de bens e valores, mas considera que a continuidade das prisões preventivas pode levar a um “constrangimento ilegal” devido à duração das investigações.

“Por evidente, as prisões preventivas já deferidas e executadas devem ser substituídas por outras cautelares de que trata o Código de Processo Penal, posto que o lapso temporal necessário ao cumprimento das novas diligências implicaria, inevitavelmente, em constrangimento ilegal”, informou o MPPE.

CNN

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