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Justiça do DF condena decorador que fugiu para Paris a indenizar noivas

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Montante a ser pago ultrapassa R$ 70,5 mil. Calote rendeu ‘grande transtorno e frustração’, entendeu juíza. Cabe recurso.

O decorador Chrisanto Lopes Galvão Netto, que atuava no DF (Foto: TV Globo/Reprodução)

O decorador Chrisanto Lopes Galvão Netto, que atuava no DF (Foto: TV Globo/Reprodução)

Justiça do Distrito Federal condenou o decorador e policial militar licenciado Chrisanto Lopes Galvão Netto e a empresa dele a pagarem indenização por danos morais e materiais a cinco clientes, por descumprir contratos. Como também há previsão de multas, o valor que deve ressarcir ultrapassa R$ 70,5 mil. Cabe recurso das decisões divulgadas nesta quinta-feira (2).

Um dos clientes afirma que contratou cerimônia de casamento e recepção para um casal em 20 de junho de 2015, pagando R$ 25 mil. O casal do evento também entrou na Justiça contra o decorador nesta ação.

Faltando pouco mais de um mês, ele enviou um e-mail anunciando que não teria como cumprir os contratos firmados. Logo depois, deixou o país, fugindo para Paris, na França. Em uma mensagem para uma amiga, ele disse que estava falido.

Mensagem recebida por colega de trabalho de decorador indiciado por estelionato no DF (Foto: TV Globo/Reprodução)

Mensagem recebida por colega de trabalho de decorador indiciado por estelionato no DF (Foto: TV Globo/Reprodução)

A juíza Thais Correia, da 25ª Vara Cível de Brasília, relatou que foi tentado localizá-lo, mas ele não foi encontrado. “Assim, presumem-se verdadeiras as alegações de fato formuladas pelos autores”, afirmou.

Para a magistrada, a “rescisão de contrato de prestação de serviços às vésperas do casamento tem o condão de causar sérios transtornos aos nubentes, a ensejar a condenação à reparação por danos morais”.

“A celebração do casamento é um momento marcante na vida a dois que se inicia, permeado por muitas expectativas e felicidade. Ter este momento abalado é fonte de grande transtorno e frustração e viola seu direito de personalidade”, continuou a juíza.

Na esfera criminal, o decorador foi absolvido três vezes pelo crime de estelionato. Ele tinha sido acusado pelo Ministério Público.

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