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Laudo confirma infecção cerebral como causa da morte de Millena Brandão

Millena Brandão, atriz mirim de 11 anos, faleceu devido a um abscesso cerebral, segundo laudo da Polícia Técnico-Científica. A menina passou por três unidades de saúde pública antes de seu falecimento em 2 de maio, após apresentar dores intensas e ser inicialmente diagnosticada com tumor cerebral. Durante a internação, sofreu diversas paradas cardiorrespiratórias.
O advogado Antônio Carlos Geraldes Neto, representante da família, confirmou que o abscesso cerebral é causado por acumulação de pus no tecido cerebral, resultado de infecção por bactérias, fungos ou parasitas, podendo ter origem em outras áreas do corpo. A causa específica do abscesso no caso da atriz ainda é desconhecida.
A Polícia Civil investiga a morte sob suspeita, com o 101º Distrito Policial do Jardim Imbuias conduzindo o caso. Familiares foram ouvidos e os laudos aguardados para esclarecimentos finais. Inicialmente, os sintomas apresentados foram confundidos com dengue, sendo que Millena faleceu no Hospital Geral do Grajaú.
Segundo registro da mãe, os primeiros sinais de mal-estar surgiram em 23 de abril, sendo atendida e liberada no Pronto-Socorro Pedreira com diagnóstico de dengue. Persistindo os sintomas, ela foi levada à UPA Dona Maria Antonieta e depois ao Pronto-Socorro Geral do Grajaú, onde uma tomografia indicou anormalidades, mas não resistiu ao quadro.
Millena Brandão era uma jovem atriz e modelo com grande destaque, participando da novela A Infância de Romeu e Julieta exibida pelo SBT e da série Sintonia na Netflix. Possuía sólida presença em campanhas publicitárias no segmento infantil.
Posicionamento das unidades de saúde
O Hospital Geral de Pedreira afirmou que o atendimento prestado foi condizente com sua condição clínica, estando em processo de apuração interna. A UPA Dona Maria Antonieta classificou o caso como emergência, realizou exames e medicações, e comunicou que uma sindicância será aberta para apurar os fatos.
O Hospital Geral do Grajaú esclareceu que a transferência da paciente não ocorreu devido à instabilidade clínica grave desde a chegada. Confirmou a morte cerebral no dia 2 de maio, ressaltando o empenho da equipe médica e o acompanhamento constante da família, oferecendo-lhes suporte e respeito diante da perda.

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