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Líder da OMS pede ação para evitar mortes por fome em Gaza

O líder da Organização Mundial da Saúde (OMS) pediu nesta sexta-feira (5) que Israel pare com a tragédia das pessoas morrendo de fome em Gaza. Desde o começo da guerra, pelo menos 370 pessoas já faleceram devido à desnutrição.
Tedros Adhanom Ghebreyesus, durante uma coletiva na sede da OMS em Genebra, declarou que “esta tragédia poderia ter sido evitada e pode ser interrompida a qualquer momento”. Ele destacou que usar a fome contra civis como uma tática de guerra é um crime inaceitável.
Em 22 de agosto, a ONU declarou estado de fome extrema em partes da Faixa de Gaza. Por outro lado, Israel nega a existência de fome no local e acusa o Hamas de desviar a ajuda humanitária.
Desde o início do conflito em outubro de 2023, pelo menos 370 pessoas morreram por desnutrição em Gaza, com 300 desses casos ocorrendo nos últimos dois meses, conforme informações de Tedros Adhanom Ghebreyesus.
O Ministério da Saúde do Hamas, cuja credibilidade é reconhecida pela ONU, informou que nos últimos dias três mortes adicionais foram registradas por desnutrição, elevando o total para 373, incluindo 134 crianças.
Embora Israel tenha proibido a entrada de ajuda em março, voltou a permitir em maio. Contudo, as agências humanitárias consideram essa ajuda insuficiente.
O diretor da OMS expressou seu pesar dizendo que as pessoas estão morrendo de fome enquanto alimentos suficientes estão sendo retidos em caminhões próximos. Ressaltou que matar os habitantes de Gaza por fome não trará segurança a Israel nem facilitará a libertação dos reféns.

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