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Líder da oposição pede desculpas após sugerir churrasco para Bolsonaro

O deputado federal Zucco (PL), líder da oposição na Câmara, afirmou que sua intenção ao aparecer nas redes sociais com duas peças de carne e sugerir um churrasco durante a visita ao ex-presidente Jair Bolsonaro foi positiva.
Com a autorização do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), o parlamentar visitou o ex-presidente em prisão domiciliar desde 4 de agosto. A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro negou a realização do churrasco e pediu que os visitantes respeitem a delicadeza da situação.
Em nota ao Globo, Zucco confirmou que levou os ingredientes para a visita, mas desistiu de preparar a carne devido ao estado de saúde do ex-presidente.
“Era apenas uma intenção, uma boa intenção, que não foi concretizada por causa das condições de saúde dele. Por isso fiz uma rápida visita e sai para não atrapalhar seu descanso. Peço desculpas a ele e à primeira-dama se causei algum desconforto à família”, declarou.
Antes da visita, Zucco postou nas redes sociais as carnes e mencionou a ideia do churrasco.
Por meio do Instagram, Michelle Bolsonaro destacou que o churrasco não aconteceu e que a visita tinha caráter humanitário e restrito, contrariamente ao que havia sido divulgado pelo deputado.
Ela agradeceu o apoio recebido e pediu que futuros visitantes respeitem a sensibilidade do momento, evitando atitudes que possam distorcer o objetivo da visita ou prejudicar a imagem do ex-presidente.
Após a visita, Zucco expressou revolta ao ver o estado debilitado do ex-presidente usando tornozeleira eletrônica, criticando a prisão domiciliar imposta sem condenação. Discutiu também pautas na Câmara e reações aos chamados “abusos” do ministro Alexandre de Moraes.
Bolsonaro está em prisão domiciliar desde agosto, decisão do ministro Moraes, que o acusou de violar medidas cautelares relacionadas a uma investigação sobre suposta tentativa de submeter o STF ao controle dos EUA. A prisão cautelar foi justificada pela participação do político em manifestações contra o STF e a favor da anistia.
O ex-presidente será julgado em breve por suposta tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. Sua defesa apresentou as alegações finais recentemente.

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